Sexta-feira, 02 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 23 de março de 2024
A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), estará em Salvador no principal ponto de encontro do ato.
Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos DeputadosO Partido dos Trabalhadores (PT) convocou apoiadores da sigla para participar dos atos de rua que vão pedir a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro neste sábado (23). O evento também tem o intuito de relembrar os 60 anos da instauração do regime militar no País.
As manifestações não terão a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos seus ministros, receosos de que a presença em uma manifestação com esse teor piore a relação do Palácio do Planalto com as Forças Armadas.
Os atos devem ocorrer em 19 cidades, sendo 16 capitais brasileiras e duas cidades da Europa – Lisboa, em Portugal, e Barcelona, na Espanha. O principal ponto de encontro dos manifestantes será em Salvador (BA), onde a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), estará acompanhada do governador baiano, Jerônimo Rodrigues (PT), e do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).
De acordo com lideranças de partidos da base governista, a ausência do presidente e dos ministros nas manifestações leva em consideração a postura adotada por Lula de não se posicionar sobre os 60 anos da ditadura militar, que começou em 1964 e teve fim em 1985.
No mês passado, Lula afirmou que não quer ficar “remoendo o passado” e que está mais preocupado com o 8 de Janeiro do que com o golpe de 1964. Em uma reunião com auxiliares no início deste mês, o petista também proibiu que os chefes das pastas se posicionem publicamente sobre o regime militar. Segundo Lula, a decisão busca evitar que a data convulsione o ambiente político do País.