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Política PT escala Marina Silva e Geraldo Alckmin na busca pelo voto evangélico na reta final da campanha

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Marina é evangélica e é identificada como alguém com grande respeitabilidade entre o segmento.

Foto: Reprodução/YouTube
Marina é evangélica e é identificada como alguém com grande respeitabilidade entre o segmento. (Foto: Reprodução/YouTube)

A menos de dez dias das eleições, a campanha do candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai intensificar o movimento em busca do voto evangélico, segmento no qual o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem ampla vantagem. A ex-ministra Marina Silva (Rede), que declarou apoio público ao petista, e o candidato a vice Geraldo Alckmin (PSB) serão escalados para atrair esses eleitores religiosos.

Marina é evangélica e é identificada como alguém com grande respeitabilidade entre o segmento. Alckmin é católico praticante, mas também foi designado para atrair esses eleitores. A campanha está traçando possíveis programações para os dois nos próximos dias, de acordo com o pastor presbiteriano Luís Sabanay, que coordena o núcleo de evangélicos da sigla.

A campanha instituiu um Comitê Evangélico para dar organicidade às ações em busca dos eleitores do segmento. O núcleo organizou uma agenda de atividades diárias para dialogar diretamente com esse público e que terão continuidade nessa reta final. Batalhas nas redes sociais com postagens que abordam temas do cotidiano imediato da eleição, massificação de material nas redes em horários de picos e panfletagens com mensagens aos religiosos em todo o Brasil serão intensificadas. O cronograma vai até primeiro de outubro, um dia antes das eleições.

Com foco nos colégios eleitorais mais representativos do País, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro serão prioridades também do Comitê. Na próxima terça-feira (27), o fundador e coordenador nacional da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, Ariovaldo Ramos, que participa da comunicação da campanha junto aos religiosos, se reunirá em Minas com o candidato ao governo apoiado pelo PT, Alexandre Kalil (PSD), em um encontro com evangélicos.

“Nós pedimos para cada coordenação estadual fazer com que a campanha de Lula e Alckmin seja visível. E como se dá isso? Através de testemunho. Qual a diferença da nossa campanha e da campanha do Bolsonaro? Não instrumentalizamos religião”, disse Sabanay.

O objetivo da campanha não é, no entanto, reverter os índices, mas reduzir a distância. O foco na busca pelos votos continua sendo, essencialmente, a mulher evangélica, maior parte negra e periférica, que cuida do lar e da família, que rejeita a pauta armamentista por preservar a segurança dos filhos e temer a violência dentro de casa e que sente diariamente as consequências da crise econômica – temas que contrastam, justamente, com o perfil do principal adversário na corrida presidencial. A estratégia foi reverberada por pesquisas qualitativas encomendadas pela campanha.

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