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Política PT escala ministros para acelerar pré-campanha à Prefeitura de Belo Horizonte

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Deputado Rogério Correia dever ser o candidato do PT ao Executivo de Belo Horizonte. (Foto: PT/Reprodução)

O PT pediu reforço de ministros como Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Silvio Almeida (Direitos Humanos) e Paulo Pimenta (Secom) para o lançamento da pré-campanha do deputado Rogério Correia à Prefeitura de Belo Horizonte. No dia 12 de dezembro, o partido vai lançar o movimento BH Pode Mais, que visa atrair para Correia, o quanto antes, o eleitorado de esquerda e centro-esquerda na capital mineira.

Esse segmento também será disputado com a deputada federal Duda Salabert, que é pré-candidata pelo PDT.

Nessa quinta (23), o PT de Belo Horizonte organizou um evento para discutir a mobilidade urbana. Correia, inclusive, convidou o colega de Câmara, Jilmar Tatto (PT-SP), para participar. Além de ser uma das lideranças nacionais do partido, Tatto é autor do projeto de lei Tarifa Zero (que garante passe livre em ônibus) e ex-secretário municipal de Transportes de São Paulo.

Belo Horizonte vive um cenário incerto de candidaturas. O atual prefeito, Fuad Noman (PSD), ainda não confirmou se tentará a reeleição. Se decidir disputar, Noman buscará apoio do petista, pois PSD e PT formam aliança nacional no governo Lula e há expectativa de uma disputa polarizada em 2024.

Em 2020, a polarização não foi protagonista em Belo Horizonte porque o então prefeito, Alexandre Kalil (PSD), disputava a reeleição com apoio de partidos de esquerda à direita. O PL de Bolsonaro, porém, se fortaleceu em Minas Gerais nas eleições de 2022. O partido deve lançar a candidatura do deputado estadual Bruno Engler.

Outros cenários

Integrantes do PT de Minas Gerais enxergam o recente entrosamento entre Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como sinal de que o presidente da República tenta cacifar o senador para uma candidatura ao governo de Minas Gerais em 2026. Se o cenário se concretizar, o PT não teria candidato próprio ao cargo, o que só ocorreu em duas eleições desde a redemocratização.

Embora se coloque apenas como mediador entre Romeu Zema (Novo-MG) e o governo federal, o presidente do Senado tomou para si o protagonismo do principal debate da política mineira nos últimos anos ao articular uma proposta alternativa à do governador para o pagamento da dívida do Estado com a União. Como manda a etiqueta política, Pacheco tem dito que falta muito tempo para a eleição, mas não descarta se candidatar.

Nenhum integrante do PT mineiro participou da reunião na qual Pacheco apresentou a Lula a proposta de federalizar as estatais. Além do presidente do Senado e do ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, o Estado foi representado pelo presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tadeu Leite (MDB).

“Eu compreendo que o campo que hoje compõe o governo Lula precisa construir uma única candidatura. E que de fato, pela posição, pelas atividades colaborativas de Rodrigo Pacheco, ele é um player fortíssimo para reivindicar a candidatura ao governo do Estado”, disse o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), o mais votado da federação PT-PV-PCdoB nas últimas eleições.

A aproximação de Rodrigo Pacheco e Lula ocorre no contexto em que o PT tenta se reerguer no Estado após a gestão de Fernando Pimentel (PT), que atrasou salários dos servidores e não repassou impostos devidos às prefeituras. O partido não lançou candidatos a governador e senador na última eleição e apoiou nomes do PSD: o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD-MG), e o hoje ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), aliado do presidente do Senado.

Embora a aliança entre as duas siglas já tenha sido editada uma vez, há petistas, como Rogério Correia (PT), que pregam cautela e consideram que ainda é cedo para definir se o acordo se repetirá nas próximas eleições. A aposta é que o partido se fortalecerá no Estado a partir das ações e obras que serão realizadas pelo governo federal. Outro ponto levantado é que o gesto de Lula ao senador mineiro também é determinado pela necessidade do governo conseguir aprovar projetos no Senado.

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https://www.osul.com.br/pt-escala-ministros-para-acelerar-pre-campanha-a-prefeitura-de-belo-horizonte/ PT escala ministros para acelerar pré-campanha à Prefeitura de Belo Horizonte 2023-11-23
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