Terça-feira, 23 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 5 de abril de 2021
A pesquisa, feita em 128 municípios, mostra que a pandemia acelerou um processo que o País já estava enfrentando desde 2015
Foto: Reprodução de TVA pandemia tem muitos reflexos e um dos mais cruéis aqui no nosso País é a fome. Segundo um novo estudo, que traz uma série de dados preocupantes, quase 117 milhões de brasileiros não se alimentam como deveriam, com qualidade e em quantidade suficiente. Destes, 19 milhões não tem nem o que comer.
A fome no Brasil também tem cara e tem cor: mulheres da periferia, chefes de família, negras, com pouco estudo. A pesquisa, feita em 128 municípios, mostra que a pandemia acelerou um processo que o País já estava enfrentando desde 2015.
No Norte e Nordeste estão os maiores percentuais de perda de emprego, redução de rendimento familiar e corte de despesas. Quase quase 60% dos entrevistados dessas regiões contaram com auxilio emergencial.
A nova rodada do benefício começa a ser paga nesta terça-feira (06) para quem já está cadastrado no aplicativo da Caixa ou no Cadastro Único. Desta vez, o auxílio vai para um número menor de pessoas. O valor também diminuiu: serão quatro parcelas, de R$ 150 para quem mora sozinho e de R$ 375 para mães que são chefes de família.
Em nota, o Ministério da Cidadania informou que tem adotado as medidas necessárias para que o auxílio emergencial 2021 alcance a população mais carente e que o objetivo é atender ao maior número possível de cidadãos, com responsabilidade fiscal.
E que também o ministério estruturou um sistema para doação de cestas de alimentos a famílias vulneráveis que moram em locais em situação de emergência ou estado de calamidade pública. Nas comunidades, a ajuda vem da solidariedade do próximo, através de doações.