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Mundo Quase 17 anos após os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos, o número de vítimas com doenças associadas às toxinas da queda das Torres Gêmeas não para de aumentar. Também cresce o interesse de advogados e golpistas

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Detritos da queda do World Trade Center continham substâncias perigosas. (Foto: Reprodução)

Quase 17 anos após os célebres atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, não para de crescer o número de vítimas com doenças associadas às toxinas geradas pela queda das Torres Gêmeas do edifício World Trade Center, em Nova York. O mesmo se pode dizer sobre o interesse de advogados em busca de comissões e até mesmo de golpistas.

Em março deste ano, cerca de metade dos 86 mil inscritos no programa de saúde para os sobreviventes do ataque tinham pelo menos uma das condições relacionadas ao episódio, como problemas respiratórios (asma e sinusite), transtorno de estresse pós-traumático, depressão e câncer.

Em fevereiro de 2015, estatística mais antiga disponível no site da iniciativa, o número de portadores de algum tipo de transtorno associado ao incidente chegava a 33,6 mil. O total de cadastrados é de mais de 70 mil.

A evolução dos casos ao longo dos anos criou uma indústria nos escritórios de advocacia. Na televisão e nos jornais, anúncios fazem uma pergunta direta, sem rodeios: ‘Você estava lá?”. Entenda-se como “lá” o perímetro que começa ao sul da Canal Street e vai até o final da parte baixa da ilha de Manhattan.

Além dos sobreviventes diretos do desabamentos dos dois arranha-céus, os advogados miram socorristas, voluntários, estudantes e outras pessoas que se encontravam na área no dia dos atentados. Ou mesmo depois.

Questionamento

Conforme descobriu-se mais tarde, a poeira gerada pela queda das torres continha amianto, chumbo, metais pesados, gases venenosos e outras substâncias perigosas. Essas toxinas permaneceram no ar mesmo após os trabalhos de limpeza do local.

Hoje, qualquer pessoa que comprove que esteve no local entre 11 de setembro de 2001 e 30 de maio de 2002 por um determinado período de tempo e que tenha desenvolvido algum problema de saúde associado aos ataques tem direito a uma indenização.

“O governo cometeu um erro, falou que ninguém precisava se preocupar, que o ar estava seguro, mas não era verdade. Havia substâncias potencialmente causadoras de câncer”, garante o advogado Michael Barasch, do escritório Barasch McGarry Salzman & Penson.

A firma tem 10 mil clientes que buscam esse ressarcimento. Ele cobra comissão de 10% sobre a indenização. Os valores recebidos variam conforme a complexidade do caso e podem demorar até um ano para serem depositados, de acordo com o advogado Gregory Cannata, que representa mil clientes.

As maiores indenizações, segundo ele, vão para os casos mais graves ou para parentes de quem morreu em decorrência de alguma das doenças catalogadas.

Golpistas

O aumento dos casos também chamou a atenção de golpistas. O fundo afirma, em seu site, que está ciente de ligações sendo feitas por desconhecidos. Eles perguntam sobre o status da reclamação da pessoa, afirmam que há direito à indenização e pedem informações pessoais para poder dar entrada com o pedido de ressarcimento.

Os responsáveis pelo fundo de compensação, que hoje conta com US$ 7 bilhões (aproximadamente R$ 27 bilhões), alertam que não pedem números de cartões de crédito ou da seguridade social (espécie de CPF).

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