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Notícias Quase mil e 800 veículos oficiais já foram desativados pelo governo do Rio Grande do Sul

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(Foto: Divulgação/Seplag)

Assim que assumiu o governo do Rio Grande do Sul, há três meses, o governador gaúcho Eduardo Leite incluiu a redução da frota de veículos entre as medidas destinadas ao enxugamento das despesas do Executivo gaúcho. Pois a meta anunciada na ocasião – mil carros a menos nos primeiros meses de gestão – foi superada em quase 80%.

Segundo a Seplag (Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão), até o fim de março um total de 1.789 unidades com placa oficial foram desativados nos mais diferentes setores da atividade pública estadual. A titular da pasta, Leany Lemos, ressalta a diminuição como uma conquista:

“Isso comprova que há margem para ajustes em várias frentes em termos de controle dos gastos com o transporte dos servidores. Queremos reduzir mais a frota e, quem sabe, incluir ferramentas como os serviços por aplicativos, que são comprovadamente mais econômicos”.

A frota total, no entanto, ainda é considerável: 18.874 veículos “chapa-branca”, incluindo carros leves, caminhonetes, caminhões, ambulâncias e viaturas policiais unidades, a serviço de secretarias, fundações e empresas públicas. Ou seja, em termos relativos a retirada abrange quase 10%.

São unidades pertencentes ao governo, locadas, cedidas ou em regime de comodato. Conforme a Secretaria, a grande maioria (15.581) abrange frota própria e contratos de locação, bem como automóveis apreendidos e disponibilizados por via judicial, tendo o Estado na condição conhecida como “fiel depositário”). Já a idade média é de 11,4 anos.

“Um dos desafios é o de dimensionar essa frota para a efetiva demanda, cuidando para que sejam preservados os serviços mais essenciais em áreas como a saúde e a segurança pública”, acrescenta Leany Lemos, convicta de que há condições para expandir a redução. “Os processos estão todos informatizados e não é mais necessário transportar documentos entre os diferentes órgãos, por exemplo.”

Economia mensal

Manter uma frota dessa magnitude pressupões custos elevados, que servem de motivação-extra para que o plano de cortes do Palácio Piratini seja intensificado: com menos carros oficiais em atividade, a economia mensal já passa de R$ 1,5 milhão ao mês, somente em conservação e abastecimento dos veículo.

Ao longo do ano passado, a média mensal de gastos apenas com a manutenção dos veículos passou de R$ 4 milhões. Já no somatório de janeiro e fevereiro de 2019, essa despesa caiu 22,8%, chegando a quase R$ 6,2 milhões .

Os gastos com combustíveis igualmente sofreram redução no primeiro bimestre, na comparação com a média mensal de pagamentos realizados em 2018. Para colocar a frota a seu serviço, o Estado destinava R$ 7,8 milhões por mês no ano passado, despesa que agora está em torno de R$ 7,3 milhões. Só com gasolina ou óleo diesel o recuo foi de 6,5% (índice que depende da vairação dos preços no mercado no período).

(Marcello Campos)

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