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Geral Quatro meses de Guerra na Ucrânia: veja os principais momentos

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Foto divulgada em redes sociais mostra o que seria o navio russo Moskva momentos antes de afundar. (Foto: Reprodução)

Em 24 de fevereiro, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anuncia uma “operação militar” para defender as “repúblicas” separatistas do Donbass no leste ucraniano, cuja independência tinha acabado de reconhecer unilateralmente. As forças terrestres russas então penetram no território ucraniano.

Leia abaixo sobre os principais acontecimentos desde o início da invasão russa da Ucrânia, que completou 4 meses nesta sexta-feira (24) e já deixou milhares de mortos.

No dia 26 de fevereiro, o exército russo recebe a ordem de intensificar a ofensiva. A União Europeia anunciou a primeira compra e entrega de armas à Ucrânia. Os ocidentais aplicam sanções econômicas contra a Rússia cada vez mais rígidas.

No dia 28, Moscou e Kiev iniciam negociações.

Vladimir Putin exige o reconhecimento da Crimeia como território russo, um “status neutro” para a Ucrânia e sua “desnazificação”. Moscou busca há meses garantias de que Kiev jamais integrará a Otan.

Em 2 de março, tropas russas chegam a Kharkiv (norte), segunda maior cidade do país. Ao sul, Kherson, próxima da Crimeia, fica sob controle russo.

No dia 8, o presidente americano, Joe Biden, decreta um embargo sobre o gás e o petróleo russos.

No dia 10, os líderes dos 27 países-membros descartam uma rápida adesão da Ucrânia à UE, exigida pelo presidente Volodimir Zelensky, ao mesmo tempo em que abrem as portas para estreitar os laços.

Mariupol cercada

No dia 21, Bruxelas denuncia “um grande crime de guerra” em Mariupol, um porto estratégico no Mar de Azov.

Dezenas de milhares de pessoas estão presas lá. Uma maternidade, depois um teatro onde os civis estão abrigados são bombardeados.

No dia 24, a Otan decide equipar a Ucrânia contra a ameaça química e nuclear e reforça suas defesas em seu flanco leste.

No dia seguinte, Moscou anuncia que estava se concentrando na “libertação do Donbass”.

Horror em Bucha

Em 2 de abril, a Ucrânia anuncia ter retomado o controle da região de Kiev após a retirada das forças russas, que se deslocam para o leste e o sul do país.

Em diversos locais próximos de Kiev, como Bucha, a descoberta de dezenas de cadáveres de civis provoca forte reação internacional.

No dia 8, um bombardeio da estação de trem de Kramatorsk (leste) deixa 57 mortos.

Navio russo afundado

No dia 14, os ucranianos alegam ter atingido com mísseis o Moskva, principal navio de guerra da frota russa no Mar Negro. Segundo Moscou, o navio afundou após um incêndio causado pela explosão de munição a bordo.

No dia 21, Vladimir Putin reivindica o controle de Mariupol, mas cerca de 2 mil soldados ucranianos, entrincheirados no complexo siderúrgico Azovstal com mil civis, ainda resistem.

No dia 27, o exército ucraniano reconhece um avanço russo no leste, com a captura de várias cidades nas regiões de Kharkiv e Donbass.

Candidatura à Otan

Em 3 de maio, forças russas e pró-russas lançaram um “poderoso ataque” contra a siderúrgica Azovstal.

No dia 8, sessenta pessoas foram dadas como desaparecidas após o bombardeio de uma escola na região de Luhansk.

No dia 18, Suécia e Finlândia apresentam seus pedidos de adesão à Otan.

No dia 19, o Congresso americano libera US$ 40 bilhões para apoiar o esforço de guerra ucraniano.

No dia seguinte, o G7 promete US$ 19,8 bilhões de dólares para ajudar Kiev.

Azovstal sob controle russo

No dia 20, Moscou anuncia o controle da Azovstal. De acordo com Kiev, Mariupol está 90% destruída e pelo menos 20 mil pessoas morreram na cidade.

A leste, as cidades de Severodonetsk e Lyssytchansk constituem o último bastião de resistência ucraniana na região de Lugansk, no Donbass.

No dia 23, um soldado russo foi condenado em Kiev à prisão perpétua no primeiro julgamento por crimes de guerra desde o início da invasão.

As forças russas intensificam sua ofensiva no Donbass.

Embargo ao petróleo russo

Os líderes da União Europeia aprovam em 3 de junho um sexto pacote de sanções contra Moscou, que incluem um embargo progressivo ao seu petróleo.

No dia 7, a Rússia afirma ter “liberado totalmente” as zonas residenciais de Severodonetsk, no Donbass.

Penas de morte

Dois britânicos e um marroquino, capturados combatendo as forças ucranianas no Donbass, são condenados à morte pela justiça das autoridades separatistas de Donetsk.

No dia 12, o exército ucraniano anuncia ter sido expulso do centro de Severodonetsk. Os combates fazem estragos na vizinha Lysychansk e em outras cidades do leste.

No dia 21, bombardeios em Kharkiv deixam 15 mortos.

Candidatura à União Europeia

No dia 23, os dirigentes dos 27 países da UE outorgam à Ucrânia o estatuto de candidata ao bloco. Zelensky qualifica a decisão de “histórica”. As informações são da agência de notícias AFP.

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