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Mundo Quem gosta muito de natureza precisa ir conferir a beleza da Austrália

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Mergulho, visita a vinícolas e aventura na floresta ou nos zoológicos são roteiros indispensáveis para quem deseja conhecer o “gigante da Oceania”. (Crédito: Reprodução)

Está no olhar do guia aborígene na reserva de Mosmann Gorge e na orla de Sydney, na Austrália. Nas cores néons da Grande Barreira de Corais e nas notas amadeiradas do vinho de Yarra Valley. Está no pôr do sol de Port Douglas e no canguru saltitante que cruza a estrada. A natureza australiana é vasta e única – espalhados pelo país-continente de dimensões semelhantes às do Brasil estão os fofos coalas e os assustadores crocodilos de água salgada, florestas e um imenso deserto, o Outback. Conhecer tudo em uma só viagem, portanto, está fora de cogitação. Mas vale reservar um bom tempo para o país. Afinal, a distância – de 19 a 30 horas de voo para chegar, dependendo da rota e os preços altos das passagens, costumam ser as maiores barreiras para os brasileiros. Por esse motivo, separamos três roteiros diferentes, que você pode combinar como bem entender. Confira.

Lugares ideais para comer e beber.

Yarra Valley, uma das mais festejadas regiões vinícolas australianas, a 50 quilômetros de Melbourne, há tempos é conhecida a qualidade dos tintos, brancos e espumantes produzidos no país. Gente com o know-how da região de Bordeaux, na França, transformou os terroirs de diversas regiões em fábricas de grandes vinhos e polos turísticos e gastronômicos. Beber é tão importante quanto comer nessa região. Usar ingredientes vindos de produtores locais é regra em quase todas as casas, e o restaurante Bella Vedere conectou com primor os vinhedos às panelas – a lasanha de enguia defumada com massa de ovo com mostarda (19 dólares australianos ou 53 reais) deu liga com um belo sauvignon blanc 2015.

A floresta tropical australiana lembrava muito a nossa Mata Atlântica. A trilha de uma hora e meia (8,90 dólares australianos ou 25 reais) até a cachoeira poderia estar em qualquer canto da faixa litorânea do Brasil. Assim como os granitos sobre os quais as águas corriam e os poucos mosquitos que vinham xeretar. Até a aparência do guia, Sean, remetia aos miscigenados traços tupiniquins. Zoológicos e reservas particulares de animais são tão abundantes na Austrália quanto a fauna em si.

As experiências e a interação com os bichos é que muda de lugar para lugar. Se a ideia for sentir a vida selvagem de perto, nada superou o Hartley’s Crocodile Adventures (37 dólares australianos ou 104 reais), 40 quilômetros ao norte de Cairns. Seja em uma pequena navegação em um lago ou em um show com treinadores, é impressionante ver de perto os animais devorando pedaços de frango. É preciso ter estômago forte, mas estar a poucos metros dessas feras é tocante.

Mergulho.

Não é possível visitar a Grande Barreira de Corais sem fazer alusão a aquários. Se trata da maior formação do tipo no mundo, espalhada por 2,3 mil quilômetros na costa nordeste da Austrália, no Estado de Queensland. Lá, a variedade de peixes chega a 1,5 mil espécies, as cores dos 600 tipos de coral beiram o indefinível, 4 mil espécies de moluscos estão abrigadas e 2 milhões de visitantes são recebidos por ano. Ah, e é visível do espaço.

Mesmo que você não seja lá um grande nadador, a Grande Barreira é desses lugares em que é preciso se permitir e, algumas vezes, enfrentar medos. Há recompensas por isso. Basta uma hora e meia de barco para ter essas águas cintilantes diante dos olhos. Tanto em Cairns como em Port Douglas, as cidades de onde partem mergulhadores e turistas em geral, a Grande Barreira não fica a uma distância razoável da orla. Em duas incursões ao fantástico mundo submerso, experimentei os serviços de duas empresas. Com a Quicksilver Cruises (232 dólares australianos ou 653 reais), naveguei por duas horas a bordo do potente catamarã a motor Silversonic até Agincourt Reef, 72 quilômetros ao norte de Port Douglas. Era uma saída dedicada ao mergulho, credenciado (mais 164 dólares australianos ou 461 reais, duas descidas) ou iniciante (162 dólares australianos ou 455 reais, uma descida com instrutor). Já em Cairns, parti com a Ocean Spirit (a partir de 196 dólares australianos ou 551 reais) a bordo de um catamã para segunda vivência submersa. (Felipe Mortara/AE)

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https://www.osul.com.br/quem-gosta-muito-de-natureza-precisa-ir-conferir-a-beleza-da-australia/ Quem gosta muito de natureza precisa ir conferir a beleza da Austrália 2016-03-26
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