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Armando Burd Quem não chora…

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Pronto: ressuscitaram o Ministério da Cultura. Ninguém poderá dizer que o novo governo não cede a pressões. A classe artística, com visibilidade garantida, demonstrou que saber fazer barulho e continuará recebendo incentivos com dinheiro público. Com isso, estarão resolvidos muitos dos problemas do País…

Tudo indica que as próximas pressões serão na área do pão. A população sacrificada quer baixar a inflação e promover a volta do pleno emprego.

PALIATIVO, NADA MAIS

Governadores de estados em crise levarão ao Ministério da Fazenda uma fórmula para diminuir as despesas. Consiste na criação de empréstimo compulsório sobre os salários de todos os funcionários.

O dinheiro descontado, em torno de 10 por cento, iria para um fundo administrado pelo próprio governo. Os valores seriam devolvidos aos servidores quando as finanças do estado estivessem equilibradas.

ALTO RISCO

Neste mês, a Lei de Responsabilidade Fiscal completou 16 anos. Tempo suficiente para discutir os artigos que preveem a demissão de funcionários estáveis quando despesas com a folha ultrapassam limites estabelecidos na Lei. Os eventuais atingidos jamais imaginavam que a crise pudesse ameaçá-los.

NEM SINAL

O Supremo Tribunal Federal deu prazo de dois meses para negociação do estoque das dívidas com a União. Já se passaram 25 dias. Onze estados pedem que a correção seja feita com juros simples e não compostos, o que reduziria as prestações.

Entendimento, por enquanto, não existe.

POSSIBILIDADE

A tentativa de pacificação no PSDB, tida como impossível, começa a dar sinais. Nos últimos dias, assessores técnicos da executiva estadual têm se reunido com coordenadores da bancada do partido na Assembleia Legislativa. Encaminham encontro do presidente Nelson Marchezan Júnior com os quatro deputados para romper as barreiras.

NÃO MUDA

Documento recente do diretório nacional diz que “o PT acabou envolvido em práticas de partidos tradicionais”. Depois de tudo o que aconteceu, a culpa continua sendo dos outros.

ONDE ESTÃO?

A Receita Estadual começará a correr amanhã atrás de 718 mil proprietários de veículos que não pagaram o IPVA na esperança de recolher 342 milhões.

FORA DE CONTROLE

A 22 de maio de 2015, o governo federal expôs mais ainda suas dificuldades. Com a deterioração do mercado de trabalho e as derrotas do pacote de ajuste fiscal no Congresso, houve mudança na projeção do déficit anual da Previdência Social. De 43 bilhões e 600 mil de reais passaria a 72 bilhões e 800 milhões.

Nó que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tenta desatar com medidas  a serem apresentadas nos próximos dias.

RÁPIDAS

* Situação e oposição em conflito: não há sinais de pacificação no plenário da Assembleia Legislativa.

* O governo federal ocupa todos os espaços e segue conselho de Chacrinha: quem não se comunica se trumbica.

* Deu no site: “Temer anunciará corte de gastos”. A alternativa é aumentar impostos.

* Com frequência, governadores conversam por telefone. Conclusão até aqui: todos os estados são difíceis de administrar, mas alguns, impossíveis.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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