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Mundo “Queremos nosso dinheiro de volta”, disse o ministro da Economia francês ao Reino Unido

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Ministro Bruno Le Maire deixa reunião em Paris. (Foto: Gonzalo Fuentes/Reuters)

O ministro da Economia da França, Bruno Le Maire, disse nesta quarta-feira (19) que o Reino Unido deve pagar o que deve à UE (União Europeia) e que isto é um pré-requisito não negociável para conversas do Brexit.

“Vou dizer o que Margaret Thatcher costumava dizer: Queremos nosso dinheiro de volta”, disse Le Maire, respondendo perguntas de parlamentares no comitê de questões econômicas do Parlamento francês.

“Podemos sempre debater a quantia, mas sobre o fato que o Reino Unido deve pagar o que deve ao orçamento da União Europeia, isto é um pré-requisito não negociável no começo das discussões (sobre o Brexit)”, afirmou.

A União Europeia quer que Londres aceite um projeto para cobrir sua quota nos comprometimentos de gastos da UE feitos enquanto o Reino Unido era membro, uma quantia que Le Maire disse poder ser de até 100 bilhões de euros.

“O pagamento do Reino Unido de seu restante… é um pré-requisito não negociável para qualquer discussão sobre o futuro de nossas relações”, acrescentou.

Segunda rodada

O Reino Unido e a UE iniciaram na segunda-feira (17) em Bruxelas, na Bélgica, a segunda rodada das negociações sobre o Brexit.

Na pauta, questões como os direitos dos cidadãos europeus e britânicos, o acerto financeiro para a saída do Reino Unido do bloco – a chamada “conta do Brexit” – e a fronteira com a Irlanda do Norte.

“Tivemos um bom começo no mês passado, mas agora chegamos às questões fundamentais”, afirmou o ministro britânico para o Brexit, David Davis, ao ser recebido em Bruxelas pelo negociador-chefe da UE, Michael Barnier. Há um mês, os dois representantes se reuniram para traçar a agenda das negociações, um ano após os britânicos optarem em referendo pela saída do país do bloco europeu.

“Para nós, é extremamente importante obter progressos”, disse Davis. “Agora é hora de irmos ao trabalho e fazer com que essas negociações tenham êxito.”

“Agora vamos mergulhar nas questões centrais”, observou Barnier.

“Precisamos avaliar e comparar nossas respectivas posições para que possamos progredir.” Os dois representantes farão um relato das negociações à imprensa nesta quinta-feira, após os quatro dias de reuniões entre as duas partes.

Os negociadores deverão tratar dos direitos e benefícios dos cidadãos europeus no Reino Unido e dos britânicos que vivem nos países da UE, além do controverso tema das obrigações financeiras britânicas para com Bruxelas. Estimativas indicam que o valor da conta do divórcio a ser paga pelos britânicos esteja entre 60 bilhões e 100 bilhões de euros.

Além disso, também serão analisadas questões como a saída dos britânicos da Comunidade Europeia de Energia Atômica e a resolução de procedimentos judiciais que ainda estejam pendentes até a data da saída efetiva do Reino Unido da UE.

O objetivo de Bruxelas é que as negociações estejam encerradas no segundo semestre de 2018, para que as duas partes possam assinar e ratificar o acordo antes de 29 de março de 2019, quando terminam os dois anos de prazo para a formalização do Brexit.

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