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Sociedade - Gasparotto Quintana, numa ilha deserta

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Mário Quintana nasceu no dia 30 de julho de 1906. (Foto: Reprodução)
Gasparotto   

“ Se me esqueceres, só uma coisa, esquece-me bem devagarinho.”
Mario Quintana

  • Os 110 anos de Mario Quintana, merecidamente relembrados com entusiasmo, me fazem recordar a redação do velho Correio do Povo na década de 1970. O Correio de então dividia com o Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro, Estado de S.Paulo e o Jornal do Comércio, de Pernambuco, o título dos mais importantes do país, e a Casa de Caldas, como os nomes da imprensa chamavam o prédio sede dos domínios do jornalista Breno Caldas, reunia nomes como o do poeta Quintana.
  • Escrever a coluna social do Correio do Povo dominical era uma realização plena, à qual me dedicava entusiasticamente. Os textos eram elaborados desde o início da semana juntamente com o editor da minha página, Armando Burd, a quem sugeri uma enquete perguntando quais os livros que o entrevistado levaria para uma ilha deserta. Um dos escolhidos foi Quintana, que fora companheiro de meu pai, Eugênio Gasparotto, e a respeito de quem conhecia divertidos relados da vida boêmia na juventude. A maneira meiga de o poeta conviver na redação, sem alardes, me intimidava para a abordagem. Mais uma vez, Armando deu a ajuda, e solicitei a resposta, que veio escrita de próprio punho numa lauda do Correio: obra completa de Shakespeare, obra completa de Dostoiévski e um caderno em branco.
  • A matéria dominical, contando com outras respostas – como a de Carlos Reverbel – agradou, e depois da impressão – pasmem, os jornais eram impressos por um processo verdadeiramente artístico e artesanal – fui buscar a lauda com a resposta de Mario. Faz parte dos meus arquivos, que pretendo expor junto com as ilustrações de Vitório Gheno e Iberê Camargo criadas para a minha coluna.
Mario Quintana escreveu na lauda do Correio do Povo que obras de Shakespeare e Dostoiévski seriam a companhia ideal numa ilha solitária. (Foto: Reprodução)

Mario Quintana escreveu na lauda do Correio do Povo que obras de Shakespeare e Dostoiévski seriam a companhia ideal numa ilha solitária. (Foto: Reprodução)

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