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Brasil Reforma da Previdência não será votada neste ano, confirma o líder do governo no Senado

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Entre os beneficiários que são réus há envolvidos na Lava-Jato, como Romero Jucá (MDB-RR), com R$ 2 milhões. (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que a votação da proposta de reforma da Previdência ocorrerá somente em fevereiro do ano que vem. Segundo o senador, a decisão foi tomada após acordo entre os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o governo federal.

O governo vinha, nas últimas semanas, negociando para tentar votar a proposta na Câmara ainda neste ano. Defensor da proposta, Maia é um dos principais articuladores nessa discussão. Nos últimos dias, autoridades do governo e líderes da base aliada já vinham sinalizado que, por falta de apoio, a votação do texto poderia ficar para o ano que vem. O governo vem enfrentando dificuldades para conseguir o número de votos para aprovar o texto.

Por se tratar de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), o texto precisa do apoio de pelo menos 308 deputados em dois turnos de votação. Depois, segue para a análise do Senado, também em dois turnos. Mais cedo nesta quarta, Rodrigo Maia afirmou que só colocará a PEC em votação quando o governo tiver uma margem de segurança para a aprovação. Segundo o presidente da Câmara, esse número é de ao menos 330 deputados.

Na terça (12), o próprio presidente Michel Temer já havia admitido a possibilidade de a votação ser adiada e só ocorrer em 2018. Temer, porém, defendeu que “é melhor “resolver isso logo”, e pediu apoio de deputados da base aliada que ainda estão indecisos sobre o assunto.

Orçamento de 2018

Além da dificuldade em conseguir uma margem de segurança para votar a reforma da Previdência, o governo também poderia enfrentar dificuldades com o quórum na próxima semana, o que deveria dificultar ainda mais a aprovação do texto.

Isso porque o presidente do Senado anunciou que colocará em votação nesta quarta a proposta de Orçamento para o ano que vem.

Com isso, caso o orçamento seja aprovado nesta quarta, a tendência é que o Congresso fique esvaziado na próxima semana, já que a aprovação do texto é pré-requisito para o recesso parlamentar.

 

 

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