Quinta-feira, 05 de junho de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
17°
Mostly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Colunistas Reforma fiscal americana, por que não copiar?

Compartilhe esta notícia:

Democratas terão controle da Presidência e do Senado (foto) e republicanos o da Câmara. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Nas últimas semanas, tem-se comentado muito sobre a reforma fiscal americana, considerada a mais ambiciosa dos últimos 30 anos. Entre suas principais mudanças, destacam-se a redução da alíquota do imposto federal sobre as empresas, de 35% para 21%, e a redução da alíquota máxima do imposto sobre a renda para 37% – atualmente, 39,6%.

Estima-se que essas reduções de alíquotas irão diminuir em US$ 1,45 trilhão a arrecadação federal em um período de dez anos. O governo Trump afirma que o crescimento econômico irá superar essa perda dos cofres públicos. Assim, enquanto algumas pessoas acreditam que a reforma irá beneficiar apenas os ricos empresários, outros acreditam que irá incentivar a economia e todos ganharão com isso.

Mas o que significa a redução das alíquotas para as empresas? Quanto menos impostos as empresas pagarem, mais terão disponível para investir em seus negócios e seus funcionários, para fazer seus negócios se desenvolverem. O Walmart, por exemplo, após a confirmação da reforma fiscal, anunciou que irá aumentar o salário mínimo de seus trabalhadores (de US$ 9 para US$ 11), conceder bônus de até US$ 1 mil e aumentar a licença-maternidade remunerada. A companhia aérea American Airlines anunciou que concederá US$ 1,5 mil de bônus para cada um dos seus 130 mil funcionários, desembolsando assim um total de US$ 130 milhões. Quem vai ganhar com isso? A empresa, com um ambiente de trabalho mais agradável e com funcionários mais motivados, e os trabalhadores, com mais dinheiro e poder de consumo.

A redução da alíquota para as famílias significa investir no que elas julgam mais necessário, seja na sua casa, seja no seu carro, na sua educação ou em suas férias. Significa deixar de desembolsar dinheiro para o governo e ter mais controle sobre a sua renda, sobre sua vida.

O que podemos aprender com isso? Temos de buscar reduzir o tamanho do Estado ao mínimo possível. Liberdade também significa dar às pessoas o direito de fazerem o que bem entenderem com seu dinheiro.

Bárbara Veit, empresária e associada do IEE.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Colunistas

CVM e criptomoedas
Enfim, o Hospital Regional de Santa Maria
https://www.osul.com.br/reforma-fiscal-americana-por-que-nao-copiar/ Reforma fiscal americana, por que não copiar? 2018-01-18
Deixe seu comentário
Pode te interessar