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Cultura Regina Duarte minimiza tortura e mortes na ditadura, canta jingle e tem “chilique” com vídeo de Maitê Proença

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Regina Duarte reagiu ao vídeo de Maitê Proença.

Foto: Reprodução
Regina Duarte reagiu ao vídeo de Maitê Proença. (Foto: Reprodução)

A secretária especial da Cultura Regina Duarte falou nesta quinta-feira (7) sobre seus primeiros 60 dias à frente da pasta e sobre a reunião com o presidente Jair Bolsonaro que determinou sua permanência no cargo, após dias de especulações sobre sua demissão. Durante a entrevista, concedida à CNN Brasil, Regina minimizou a tortura e as mortes na ditadura, cantou um jingle dos anos 1970 e reagiu mal a um vídeo da também atriz Maitê Proença, que a criticava. No final, pediu desculpas ao público pelo “chilique”.

Durante a fala, Regina Duarte minimizou as torturas e mortes cometidas pela ditadura militar brasileira. Ainda cantou “Pra Frente, Brasil”, jingle conhecido como um hino da Seleção Brasileira de 1970. Tudo isso, ao vivo.

“Cara, desculpa, na humanidade não para de morrer gente. Se você falar de vida do lado tem morte”, afirmou.

A secretária então foi questionada sobre as mortes e torturas do período militar.

“Stálin, quantas mortes. Hitler, quantas mortes?”

“Não quero arrastar um cemitério de mortos nas minhas costas, sou leve, to viva, estamos vivos. Vamos ficar vivos. Por que olhar para trás? Não vive quem fica arrastando cordéis de caixões”, afirmou.

Neste momento, Regina disse que havia certa “morbidez” devido à pandemia do novo coronavírus.

“Eu acho que tem uma morbidez nesse momento. A covid-19 está trazendo uma morbidez insuportável.”

Também entoou o jingle dizendo que “como era bom” quando podiam cantar assim.

A secretária também foi questionada por ter se silenciado diante da morte de diversos artistas desde que assumiu. Regina também minimizou e disse que não queria fazer um “obituário” na pasta.

Sobre ações do governo em prol dos artistas diante da pandemia, falou sobre o auxílio emergencial de R$ 600 e afirmou ter feito acordo para que locais onde houvessem circos acampados não cobrassem aluguel. Regina disse ainda que estava há 60 dias na pasta, e que era pouco tempo, que esperava que um gestor tivesse ao menos 100 dias.

Ao ser confrontada sobre esse tempo, que poderia não ser suficiente para todos os artistas, foi exibido um vídeo com críticas feitas pela atriz Maitê Proença, que havia enviado uma gravação para a emissora.

Regina reagiu mal e quis encerrar a entrevista.

“O que você ganha com isso? Quem é você que está desenterrando uma fala da Maitê [Proença] de dois meses atrás? Eu não quero ouvir, ela tem o meu telefone. Eu tinha tanta coisa para falar, vocês estão desenterrando mortos”, disse Regina, que acreditava que o vídeo era antigo. No final, pediu desculpas ao público pelo “chilique”.

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