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Mundo Reino Unido autoriza transplantes de útero no país

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Foto mostra Vincent, o primeiro bebê nascido de uma mãe com útero transplantado. Crédito: Reprodução

Pesquisadores do Reino Unido receberam nesta semana autorização para fazerem transplantes de útero em dez mulheres no país. Segundo o jornal The Guardian, o ensaio clínico foi aprovado por um comitê de ética do Imperial College London e a equipe de pesquisa já identificou mais de cem candidatas que atendem ao perfil buscado pelo estudo.

Procedimento já foi realizado com sucesso. 

O procedimento, já feito de maneira experimental na Suécia, Turquia e Arábia Saudita, traz esperança para mulheres que nasceram sem útero ou que perderam o órgão devido a um problema de saúde. Em setembro de 2014, uma sueca de 36 anos que recebeu um útero doado por uma amiga da família deu à luz um bebê saudável, provando o sucesso da técnica.

Na Turquia, houve um caso de uma paciente que, depois do transplante de útero, ficou grávida, mas acabou perdendo o bebê.

Primeiro “resultado” pode chegar em 2017.

De acordo com os especialistas envolvidos no projeto, caso o ensaio clínico seja bem sucedido, o primeiro bebê britânico gerado como resultado de transplante de útero poderá nascer entre 2017 e 2018.

“Como vimos no programa de transplante de útero extremamente bem-sucedido realizado por nossos colegas na Suécia, essa operação é claramente uma opção viável para aquelas mulheres que, de outra forma, não teriam nenhuma chance de gerar seu próprio bebê”, assinalou o ginecologista Richard Smith, líder da equipe de pesquisa.

Mudança de vida. 

A notícia é uma perspectiva de mudança de vida para uma em cada 5 mil mulheres em idade fértil que nasceram sem útero ou tiveram de removê-lo em função de doenças, como o câncer na Grã-Bretanha.

Coordenadores do projeto estimam que pode haver a disponibilidade de cerca de cinco ventres por ano para a operação. Os úteros doados serão removidos de seis a doze meses após a paciente ter dado à luz, para evitar mantê-la sob o efeito de drogas imunossupressoras para o resto das suas vidas, que têm efeitos colaterais, incluindo um risco aumentado de câncer.

“Não há dúvida de que, para muitos casais, não ter filhos é um desastre”, observou Smith. “A infertilidade é uma coisa difícil de tratar para essas mulheres. Barriga de aluguel é uma opção, mas não responde ao profundo desejo que as mulheres têm que gerar seu próprio bebê”, destaca o médico.

Critérios para o transplante.

As dez mulheres selecionadas para o estudo devem cumprir critérios rigorosos, o que inclui ter 38 anos ou menos, ter um parceiro de longo prazo e estar com um peso saudável.

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https://www.osul.com.br/reino-unido-autoriza-transplantes-de-utero-no-pais/ Reino Unido autoriza transplantes de útero no país 2015-09-30
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