Quarta-feira, 07 de maio de 2025

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Relator vota por anular quebra de sigilos bancário e fiscal de Flávio Bolsonaro

Compartilhe esta notícia:

Senador é investigado por peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O desembargador Antônio Carlos Amado, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, votou nesta terça-feira (28) pela concessão de habeas corpus e por anular a decisão de primeira instância que quebrou os sigilos bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro (sem partido).

O desembargador é o relator de dois pedidos de habeas corpus feitos pela defesa do senador. A sessão foi suspensa após o voto porque as outras duas desembargadoras que votariam pediram mais tempo para decidir se vão anular a quebra. Ainda não há data marcada para a retomada da sessão.

O relator disse que, antes do pedido de quebra de sigilo feito pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, o senador deveria ter sido ouvido ou intimado a depor, em respeito ao princípio constitucional do respeito ao contraditório – o que, segundo o desembargador, não aconteceu.

Na mesma sessão, outro pedido de habeas corpus da defesa de Flávio Bolsonaro foi negado por Antônio Carlos Amado.

A defesa queria a anulação do compartilhamento do relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) com o Ministério Público do Rio com informações da movimentação financeira do senador.

As investigações do MP do Rio sobre movimentações bancárias suspeitas de 74 servidores e ex-servidores da Alerj começaram em julho de 2018. Entre as movimentações consideradas atípicas estão operações feitas na conta de Fabrício Queiroz, que foi assessor de Flávio quando ele era deputado estadual no Rio.

O caso ficou parado de julho até novembro de 2019, até a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a legalidade do compartilhamento de informações do Coaf com o MP.

Em dezembro, o MP realizou uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão – entre os alvos das buscas, estava uma empresa que tem como sócio Flávio Bolsonaro.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

O ministro da Educação foi punido pela Comissão de Ética da Presidência da República
O coronavírus pode ter chegado ao Rio Grande do Sul
https://www.osul.com.br/relator-vota-por-anular-quebra-de-sigilos-bancario-e-fiscal-de-flavio-bolsonaro/ Relator vota por anular quebra de sigilos bancário e fiscal de Flávio Bolsonaro 2020-01-28
Deixe seu comentário
Pode te interessar