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Mundo Remédio derivado da maconha cura a epilepsia em crianças

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Medicamento será testado para outros tipos da doença. (Crédito: Reprodução)

Uma droga feita à base de maconha para tratar uma forma rara de epilepsia aguda infantil obteve bons resultados em um teste clínico. A chamada Síndrome de Dravet é geralmente diagnosticada no primeiro ano de vida e dificulta o desenvolvimento da maioria das crianças afetadas.

O estudo com o medicamento Epidolex, desenvolvido pela empresa GW Pharmaceuticals, foi o primeiro de quatro testes de fase III contra epilepsia, com resultado esperado para esse ano. Em um teste com 120 pessoas, a redução média do número de convulsões foi de 39%, contra 13% de pacientes tomando placebo, afirma a GW. A diferença gerou otimismo com relação ao futuro de vendas da droga.

“Isso mostra que canabinoides podem produzir dados clinicamente importantes e convincentes, e representa uma nova classe de medicamentos altamente importantes, talvez para uma variedade de problemas”, afirmou Justin Gover, CEO da empresa.

Diante dos dados positivos, Gover afirma que vai pedir uma audiência na FDA (agência de vigilância sanitária dos EUA) para discutir como buscar aprovação regulatória para tratar essa forma particular de epilepsia com o medicamento. Atualmente, não há terapia para a síndrome de Dravet aprovada pela FDA. A agência, contudo, já afirmou que dará prioridade ao medicamento para acelerar sua aprovação.

O princípio ativo do Epidiolex é uma substância conhecida como canabidiol, que a farmacêutica extrai de plantas de maconha cultivadas em uma fazenda aprovada pelo governo em uma localidade no Sul da Inglaterra.

Se aprovado, o Epidiolex será o primeiro remédio contendo canabidiol a receber o apoio da FDA.  A agência já aprovou anteriormente duas drogas contendo tetrahidrocanabidinol, ou THC, outro derivado da maconha.

Sem efeitos psicoativos.

O Epidolex, que é administrado a crianças na forma de xarope, passa também por um teste para outro tipo raro de epilepsia chamado síndrome de Lennox-Gastaut, que deve ser concluído neste ano. Já os testes contra outro tipo de epilepsia, a esclerose tuberosa, devem começar em breve. A GW foi criada com o objetivo de capitalizar os benefícios médicos da Cannabis, purificando ingredientes ativos para evitar efeitos psicoativos, ou seja, criando remédios que são eficazes sem dar “barato”.

Seu tratamento para esclerose múltipla, o Sativex, que é borrifado sob a língua e distribuído por parceiros de mercado, já conseguiu aprovação regulatória em mais de 20 países, apesar de ainda não ter entrado nos EUA. O Epidolex, porém, é comercialmente mais significativo, pois a GW detém controle total sobre o produto e a empresa adequou o desenvolvimento do medicamento ao mercado americano.

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https://www.osul.com.br/remedio-derivado-da-maconha-cura-a-epilepsia-em-criancas/ Remédio derivado da maconha cura a epilepsia em crianças 2016-03-26
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