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Redação O Sul
| 24 de julho de 2019
Um outro jovem, também reprovado, teria ficado “visivelmente com a saúde mental abalada”, como relatou o pai do garoto. O rapaz, apesar de ficar desapontado, não se matou.O processo seletivo para entrar em uma universidade na Índia começa enquanto os estudantes ainda estão no ensino médio. A partir do 2º e 3º ano, os jovens começam a realizar uma série de provas, a parte das já realizadas durante as aulas, e, conforme a pontuação, são selecionados e classificados para uma instituição ou não.De acordo com os pais das vítimas, o estilo da seleção expõe os jovens a um período de grande estresse e competição. A Índia está entres os países com a maior taxa de suicídio em todo o mundo. Um levantamento realizado pela US National Institutes Of Health demonstrou que existe uma “epidemia” de suicídios, que atinge cerca de 3% dos adolescentes indianos.
Após o alto índice de reprovação, estudantes solicitaram uma revisão no gabarito da prova, e descobriram que houve uma falha no sistema, que acabou anulando algumas questões. A Globarena, empresa terceirizada contratada pelo Conselho Estadual de Educação para realizar o teste, alegou que, apesar do equívoco, não se sente responsabilizada pelas mortes. A empresa está sendo processada judicialmente por pais de vítimas.