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Geral Republicanos aumentam a pressão para que Donald Trump aceite a derrota na eleição

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O presidente está enfrentando pressão nunca vista para que deixe a Casa Branca antes de 20 de janeiro. (Foto: Joyce N. Boghosian/The White House)

O presidente Donald Trump segue entrincheirado na Casa Branca, sem aparições públicas, enquanto a pandemia avança e seus advogados colecionam derrotas nos tribunais. Líderes do Partido Republicano aumentaram a pressão para que ele aceite a derrota e conceda uma transferência de poder para o democrata Joe Biden.

Os dois últimos conselheiros de Segurança Nacional dos EUA, o general Herbert McMaster e John Bolton, criticaram ontem o comportamento do presidente em aparições na TV. “Biden tomará posse em janeiro. A verdadeira questão é o tamanho do prejuízo que Trump pode causar antes que isso aconteça”, afirmou Bolton no programa State of the Union, da CNN. “No momento, Trump está jogando pedras nas janelas. Ele é tipo um vândalo da política.”

Ao programa Face the Nation, da CBS, McMaster disse que os esforços de Trump são “prejudiciais” e alertou que suas ações estavam semeando dúvidas entre o eleitorado. “Ele está fazendo o jogo dos nossos adversários”, disse o general. “A Rússia, por exemplo, não se importa com quem vence, desde que muitos americanos duvidem do resultado, minando a democracia dos EUA.”

O governador de Maryland, o republicano Larry Hogan, também disse que Biden seria empossado no dia 20 de janeiro. “Estou envergonhado com a falta de liderança do partido em se manifestar reconhecendo o resultado da eleição”, disse Hogan. “Os EUA costumavam monitorar eleições em todo o mundo, mas agora estamos começando a parecer uma república das bananas.”

Trump parece ficar cada vez mais isolado, com alguns senadores e alguns deputados apenas repetindo suas alegações de fraude generalizada na eleição. Ontem, pelo menos três senadores republicanos – John Cornyn, Pat Toomey e KevinCramer – vieram a público dizer que é hora de começar a transição e Biden receber os relatórios de segurança.

Chris Christie, ex-governador de New Jersey e um aliado do presidente, disse que as ações legais da campanha eram um “constrangimento”. “Eu apoiei o presidente. Votei nele duas vezes. Mas as eleições têm consequências e não podemos continuar a agir como se tivesse acontecido alguma coisa que não aconteceu”, afirmou.

Um dos mais duros com o presidente foi o deputado Fred Upton, de Michigan. Biden venceu o Estado por mais de 150 mil votos de vantagem, mas Trump vem pressionando o Legislativo estadual – de maioria republicana – para ignorar o resultado das urnas e escolher eleitores fiéis a ele no colégio eleitoral.

Os eleitores deram o veredicto. Ninguém apresentou qualquer evidência de fraude ou abuso. Todos os 83 condados certificaram seus resultados eleitorais. Eles serão tabulados oficialmente ou deveriam ser amanhã (hoje). Esperamos que esse processo avance e deixe os eleitores, não os políticos, darem a palavra final”, afirmou o deputado no programa Inside Politics, da CNN.

Upton se refere à certificação dos resultados, uma espécie de ato administrativo final que chancela a vitória de Biden no Estado. Na sexta-feira, a Geórgia certificou a vitória do democrata. Hoje, será a vez dos Estados de Michigan e Pensilvânia. Amanhã, Minnesota e Nevada – em mais um sinal de que o caminho para Trump contestar as urnas vai se estreitando.

A última derrota de Trump nos tribunais ocorreu na Pensilvânia. O juíz Matthew Brann rejeitou o pedido para descartar quase 7 milhões de votos com uma sentença dura. “Esta ação é como o monstro de Frankenstein, foi costurada ao acaso, a partir de duas teorias distintas, em uma tentativa de evitar os precedentes”, escreveu. No fim de semana, o presidente perdeu outros processos judiciais na Geórgia, Michigan e Arizona. As informações são dos jornais The New York Times e The Washington Post e da agência de notícias Reuters.

 

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