Quinta-feira, 28 de março de 2024
Por Redação O Sul | 1 de novembro de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O ministro Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil da Presidência da República, fez ontem uma avaliação, a partir dos resultados das eleições municipais, que apontaram uma esmagadora vitória dos partidos aliados do governo do presidente Michel Temer. Para Padilha, “com 81% dos votos para aliados do governo, o povo decidiu que o discurso do golpe foi sepultado”.
“Essa eleição sepulta qualquer tipo de contestação, seja sob o ponto de vista institucional, de legitimidade, ou de programa de governo.” Um outro ponto é analisado por Eliseu Padilha: o argumento de que o atual programa de Temer não foi aprovado pelos eleitores quando o então candidato à vice-presidente se elegeu, juntamente com Dilma. Para o ministro, a leitura agora é clara: “as eleições municipais podem ser entendidas também como uma aprovação ao governo federal. Onde mora o cidadão? É no município. A sociedade, ao votar maciçamente nos candidatos do governo, está mostrando que apoia as iniciativas que foram tomadas. Essa é a manifestação do cidadão”.
Recompondo a base
O governador José Ivo Sartori precisará fazer um esforço redobrado para manter uma base aliada capaz de garantir a aprovação dos projetos do Executivo. Encorajado pelos resultados das eleições municipais, o PSDB poderá deixar o governo. Outro partido que poderá sair é o PDT. Mal sucedido nas eleições municipais, o PDT, que foi aliado do governo Tarso Genro (PT), agora teme tornar-se nanico nas eleições de 2018, por compartilhar os índices de impopularidade do governo Sartori.
O tamanho das bancadas
O PDT tem na Assembleia Legislativa sete deputados, e o PSDB quatro. Para compensar a perda, o governo tem dialogado com o PTB, que possui uma bancada de cinco deputados.
As razões do PSDB
No PSDB, turbinado pelas vitórias em Porto Alegre e Santa Maria, cresceu a corrente que defende que o partido se descole do PMDB. No caso do governo Sartori, existe outro ingrediente: caso o deputado Lucas Redecker continue licenciado da Assembleia para ocupar a Secretaria de Minas e Energia, acabará cedendo seu lugar para Sanchotene Felice, que trocou o PSDB pela Rede, o que reduziria a bancada tucana de quatro para três deputados na Casa.
Ministro do Trabalho em Porto Alegre
O deputado federal e atual ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira (PTB) conversou ontem com a secretária do Trabalho e do Desenvolvimento Social, Catarina Paladini (PSB), para conhecer o protótipo de um aplicativo móvel, cujo objetivo é o fomento ao trabalho e ao emprego, e a avaliação do seu potencial de uso em nível nacional. O aplicativo, que está sendo desenvolvido pela Procergs para a Secretaria do Trabalho cumpre uma tarefa interessante: aproxima prestadores de serviços de quem está procurando por eles, bem como divulga vagas de trabalho e pessoas que buscam colocação profissional.
Copia e cola
A Comissão do 48 concurso para promotor de Justiça do Estado decidiu ontem, de forma unânime, anular toda a prova realizada no dia 23 de outubro, marcando o novo certame para 26 de março de 2017. A anulação da prova deu-se por uma razão curiosa: descobriu-se que as questões da área penal, contratadas a um especialista, teriam sido copiadas de provas anteriores, publicadas no “Revisaço” uma coletânea de provas para concurseiros da área jurídica.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.