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Política Retorno de senador que escondeu dinheiro na cueca gera “constrangimento”, dizem líderes

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Afastamento de Chico Rodrigues (DEM-RR) termina nesta quinta-feira; assessoria não diz se ele retomará mandato

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Afastamento de Chico Rodrigues (DEM-RR) termina nesta quinta-feira; assessoria não diz se ele retomará mandato. (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Termina nesta quinta-feira (18) a licença tirada pelo senador Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado pela PF (Polícia Federal) em outubro com dinheiro na cueca. Líderes partidários no Senado preveem “constrangimento” com o eventual retorno do político sem que a situação tenha sido esclarecida.

Na avaliação dos parlamentares, Chico Rodrigues ainda não deu as explicações necessárias sobre o malote de R$ 33 mil que escondeu nas roupas íntimas durante operação da PF. O caso nunca chegou a ser analisado pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar – que se reuniu pela última vez em setembro de 2019.

A operação da PF foi autorizada pela Justiça como parte de uma investigação sobre supostos desvios de recursos públicos em Roraima. Na época, Rodrigues era vice-líder do governo no Senado. Ele negou irregularidades e disse que o dinheiro na cueca seria usado para pagar funcionários.

Líder do Cidadania no Senado, Alessandro Vieira (SE) classificou o episódio com Chico Rodrigues como “fato grave” ocorrido no exercício do mandato parlamentar. Vieira diz que o retorno é possível, já que não há decisão judicial para afastar o colega do mandato, mas defende a análise no Conselho de Ética.

“Sem dúvida gera um constrangimento, especialmente pela falta de esclarecimento. Quem pode solicitar os documentos relativos à operação [da PF], para compreender exatamente as circunstâncias, é o Conselho de Ética, que tem essa obrigação. A gente representa o país, por mais que você tenha uma simpatia eventual pelo colega, a responsabilidade pela instituição é maior”, diz Vieira.

O líder do Cidadania afirmou que pedirá a instalação do Conselho de Ética em uma reunião de líderes com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Uma representação sobre o caso já foi apresentada ao colegiado pelo Cidadania e pela Rede, mas o documento nunca foi analisado. Líder da oposição, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) diz que a volta do parlamentar sem o processo no Conselho de Ética “deteriora” a imagem do Senado.

“É muito inadequado. É muito constrangedor. Tem de ser instaurado o procedimento [no Conselho de Ética]. Isso seria o ideal”, afirmou Randolfe.

Licença renovável

Na semana seguinte ao flagrante, em 20 de outubro, Chico Rodrigues pediu licença de 121 dias para tratar de interesses particulares. O suplente – Pedro Arthur Rodrigues, filho de Chico – não assumiu e, desde então, Roraima está com dois representantes. No Senado, cada unidade da Federação tem três assentos.

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