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Esporte Richarlison quebra protocolo e quer quebrar jejum: último camisa 9 marcou há quase mil minutos

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A direção da CBF determinou que a seleção brasileira não se envolvesse em questões polêmicas.(Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

A direção da CBF determinou que a seleção brasileira não se envolvesse em questões polêmicas que rondam a Copa do Mundo no Catar, e focasse apenas no futebol. Mas esqueceu que no grupo do Brasil há um nome incapaz de não reagir às mais variadas causas do país e do mundo. Aos 25 anos, Richarlison aumenta ainda mais seu tamanho como representante de uma geração que precisa comprovar resultados em campo, que se decepcionou nos últimos mundiais, mas amadureceu e sabe seu propósito.

“Temos que respeitar a opinião de cada seleção. Não sei se aqui vão usar a faixa, fazer algo contra o racismo. Eu apoio qualquer situação. Hoje a gente vive em um mundo muito perigoso, onde não pode ter opiniões. Seja contra o racismo, seja movimento LGTBQ, eu apoio qualquer causa”, afirmou o camisa nove, em alguns dos momentos em que falou sério em entrevista coletiva.

O outro momento foi para defender o camisa 10 da Seleção. Richarlison não pensou duas vezes ao crescer contra comentários de um jornal alemão que tratavam como arrogância o fato de Neymar sonhar com um hexacampeonato e exibir uma sexta estrela no short que vestia no voo para Doha. Como representante de uma geração forjada em decepções desde 2006 na história das Copas, Richarlison explicou que não se trata de soberba, mas sonho.

“Arrogantes são eles. Somos sonhadores. Queremos a sexta estrela tem tempo. Esse cara é um babaca de chamar o Neymar de egoísta. O Neymar faz o que ele quiser. Se ele está feliz, a gente está feliz”, disse o atacante do Tottenham.

Consciente de que será o dono da posição no ataque brasileiro na estreia contra a Sérvia, Richarlison também não mediu palavras para comentar o peso sobre suas costas. O mesmo que carregou Gabriel Jesus por passar em branco na Rússia. O último camisa nove a marcar um gol pelo Brasil em um Mundial foi Fred em 2014, aos 4 minutos do segundo tempo de partida contra Camarões, ainda na fase grupos. No momento são 881 minutos sem que o jogador da posição balance as redes para o Brasil.

“A cobrança mudou nesses quatro anos, de encontrar o camisa nove. Chegou minha hora. Sou artilheiro com essa camisa. O gol vai sair”, profetizou Richarlison.

Em campo, o técnico Tite enfim esboçou o time titular, mas fechou o treinamento. Hoje, também não vai exibir o que pretende apresentar contra a Sérvia. Pelas últimas atividades, Vini Jr será titular com Paquetá no meio-campo, e maiores possibilidades de um jogo de velocidade pelas pontas contra uma linha de cinco defensores.

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