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Rio Grande do Sul Rio Grande do Sul lança plataforma de auxílio ao atendimento da dengue e autoriza enfermeiros a requisitar exames

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Ao lado do presidente do Coren, Antonio Ricardo Tolla, secretária Arita Bergmann assinou nota técnica

Foto: Itamar Aguiar/Ascom SES
Ao lado do presidente do Coren, Antonio Ricardo Tolla, secretária Arita Bergmann assina nota técnica - Foto: Itamar Aguiar/Ascom SES

Duas iniciativas do governo do Estado, por meio da SES (Secretaria Estadual da Saúde), foram anunciadas nesta segunda-feira (11) para reforçar o atendimento a pacientes com suspeita de dengue que procuram serviços da Atenção Primária. A partir desta segunda-feira, um painel on-line está disponível para dar suporte às equipes de saúde. Além disso, profissionais de enfermagem passam a ficar autorizados a requisitarem exames, principalmente hemogramas, nos casos suspeitos da doença.

A plataforma para manejo clínico de casos permite a identificação do estado de saúde e do tratamento para cada paciente por meio das características, sinais e sintomas apresentados. Na página, é possível verificar se o caso se enquadra em um dos quatro grupos (A, B, C e D) da classificação de risco.

Para isso, basta apontar os sintomas (como febre, cefaleia e vômitos persistentes, entre outros). A ferramenta indica, então, o tratamento adequado para evitar o agravamento do estado de saúde, diminuindo o risco de óbito.

Desenvolvida a partir do Painel Dengue RJ, criado pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, a plataforma é o primeiro resultado concreto da colaboração entre os estados que fazem parte do Cosud (Consórcio de Integração Sul e Sudeste).

“É uma ferramenta que vai nos ajudar de forma concreta e objetiva a identificar com mais agilidade os casos de dengue”, explicou a secretária da Saúde, Arita Bergmann. “A partir de agora temos mais um apoio no combate à doença.”

Arita ressaltou que os profissionais devem ficar mais atentos aos sintomas da dengue nos casos que chegam à Atenção Primária. “No Rio Grande do Sul, onde a doença está presente em todos os territórios, é preciso dar o devido valor aos sinais da dengue”, disse a secretária. “Temos de ressaltar, para os profissionais da rede e para a população, a importância de dar atenção aos sintomas para evitar mais óbitos.”

O lançamento ocorreu durante reunião on-line entre Arita e representantes das secretarias estaduais de Saúde do Rio de Janeiro e de Santa Catarina, estados que também fazem parte do Cosud. No encontro, foi exibido ainda um vídeo da secretária de Saúde do Rio, Claudia Mello, que ressaltou o trabalho em rede entre as pastas no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde).

Enfermeiros poderão requisitar exames

Em outra iniciativa contra a dengue, Arita e o presidente do Coren (Conselho Regional de Enfermagem), Antonio Ricardo Tolla, assinaram uma nota técnica conjunta que autoriza profissionais de enfermagem a requisitarem exames, principalmente hemogramas, nos casos suspeitos da doença.

O documento estabelece parâmetros para a atuação de profissionais no enfrentamento da dengue – como a consulta de enfermagem, a requisição de exames, a notificação de casos suspeitos e o monitoramento dos pacientes, identificando possíveis alterações no quadro clínico. Também indica o manejo clínico dos pacientes conforme a avaliação de risco.

“A iniciativa busca garantir que um enfermeiro a 600 quilômetros de Porto Alegre dê o mesmo atendimento que está sendo oferecido nos maiores municípios do Estado”, disse Tolla.

O presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul, Guilherme Ribas, destacou que a nota técnica facilitará o cuidado nos 497 municípios gaúchos. “Tenho certeza de que estamos agregando dispositivos e ferramentas que vão facilitar o combate à dengue no Estado”, afirmou.

Situação da dengue no RS

Até esta segunda-feira, o Rio Grande do Sul já registrou 17 óbitos por dengue no ano. De acordo com o Painel da Dengue no RS, da SES, são 16.574 casos confirmados no Estado. Outras 10.138 ocorrências suspeitas da doença estão em investigação.

A SES reforça a importância da procura por atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.

Principais sintomas:

febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;
dor no corpo;
dor nas articulações;
dor retro-orbital (atrás dos olhos);
dor de cabeça;
dor no corpo;
dor nas articulações;
mal-estar geral;
náusea;
vômito;
diarreia;
manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti – como a limpeza e a revisão das áreas interna e externa de residências ou apartamentos e a eliminação dos objetos com água parada – são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes.

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