Esporte River Plate e Boca Juniors se enfrentam neste sábado na grande final da Libertadores da América
Por Redação O Sul | 23 de novembro de 2018
O grande campeão da Copa Libertadores 2018 será conhecido neste sábado (24), a partir das 18h (de Brasília-DF), no Monumental de Núñez, em Buenos Aires (Argentina), no clássico entre River Plate e Boca Juniors. Na primeira decisão, na Bombonera, houve empate por 2 a 2. Como o gol fora de casa não é critério de desempate nesta etapa do torneio continental, nova igualdade forçaria prorrogação de 30 minutos e a decisão por pênaltis. Mas a expectativa dos rivais é vencer e levantar a taça já nos 90 minutos.
O Boca Juniors busca o sétimo título de sua história na Copa Libertadores. Ele foi campeão nas edições de 1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007. Já o River Plate ganhou a competição em três edições: 1986, 1996 e 2015. O campeão vai disputar o Mundial de Clubes da Fifa no fim do ano, com a presença do Real Madrid, que conquistou a Liga dos Campeões.
Marcelo Gallardo, treinador do River Plate, espera mais um jogo muito equilibrado e passou este discurso aos jogadores. “Tivemos um bom duelo de ida e a minha expectativa é que o segundo confronto seja ainda mais disputado. As duas equipes vão tentar se impor de qualquer maneira, mas sem querer dar espaços. O detalhe vai definir o campeão”, disse o lateral-esquerdo Milton Casco.
Guillermo Barros Schelotto, comandante do Boca Juniors, deve armar a equipe no ataque, tentando acuar o rival em seu campo. “É da natureza do Boca Juniors ser ofensivo e não vamos mudar isso agora”, disse o zagueiro Carlos Izquierdoz.
O volante Leonardo Ponzio, desfalque do River na ida por conta de uma lesão na coxa direita, reaparece na vaga do atacante Rafael Borré, que vai cumprir suspensão. Assim, Gallardo vai reforçar o meio-de-campo e abrir mão do esquema com três zagueiros. Neste cenário, Lucas Quarta perde o posto, com Enzo Pérez sendo mantido no meio. O River Plate segue sem poder contar com o atacante Ignacio Scocco, vetado com lesão no joelho direito.
A grande novidade no Boca Juniors está no gol. Esteban Andrada reaparece após ter fraturado o maxilar em um choque com o zagueiro Dedé, do Cruzeiro, nas quartas de final. Os atacantes Tévez e Zárete disputam com o volante Almendra a vaga deixada pelo atacante Cristian Pavón, vetado com dores na coxa direita. Ramón Ábila será o homem de referência no ataque.
Recado do árbitro
Escolhido para comandar o “superclásico” decisivo, o árbitro uruguaio Andrés Cunha mandou um recado aos rivais.
Em vídeo divulgado pela Conmebol, Cunha afirmou que deseja uma partida com “paz e fair play” e enviou um pedido aos jogadores de ambos os times.
“A mensagem é que disfrutem de estar na final. Eles também ganharam a oportunidade de estar nessa partida decisiva da Libertadores. Então que disfrutem, que vivam, com respeito e que ganhe o melhor em campo. Que saia campeão o melhor e que saibam também respeitar aquele que não saia ganhador”, afirmou o árbitro.
Concentrado no Paraguai, na sede da Conmebol, Andrés Cunha elogiou a preparação que antecede a final no estádio do River.
“Isso de concentrar é uma iniciativa positiva. Há dois dias que estamos aqui em Assunção, na Conmebol, que é nossa casa, nos preparando para esse jogo”, disse o uruguaio, que completou: “É um grande orgulho para mim e para a equipe estar nessa grande partida. Muito contente, nos preparando para esse desafio, que é pelo o que temos trabalhado todo o ano, a partida mais importante da Libertadores”, finalizou.
