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Colunistas Rodrigo Lorenzoni: “Desafio de retomada após a enchente será maior do que tivemos na pandemia”.

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Presidente da Frente Parlamentar da Liberdade Econômica, o deputado Rodrigo Lorenzoni apresentou o Plano de Recuperação do RS. (Foto: Reprodução /TV Pampa)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Líder do PL na Assembleia gaúcha, o deputado Rodrigo Lorenzoni avalia que “é preciso resgatar a questão da retomada da economia. Eu não tenho duvida de que o desafio será maior do que tivemos na pandemia” afirmou, ao participar do programa Pampa Debates, apresentado pelo jornalista Paulo Sergio Pinto na TV Pampa. O deputado comparou que “na pandemia [da Covid-19] a economia parou, mas as estruturas físicas estavam preservadas, os estoques existiam, as sedes físicas existiam, os consumidores não tinham perdido suas casas, a estradas não tinham sido afetadas. Então, estamos diante de uma catástrofe sem precedentes” afirma.

Apoio aos governos nas diferentes esferas

Rodrigo Lorenzoni, que preside no legislativo as Frentes Parlamentares pelo Livre Mercado e da Liberdade Econômica, comenta que “os governos federal e estadual não conseguiram até aqui, apesar do esforço, responder na proporção da agilidade de respostas que a catástrofe exige. Compreendemos, mas identificamos um certo grau descolamento. E nós parlamentares que estamos mais na ponta, recebemos muito mais a pressão”.

Retomada econômica precisará ser articulada

Para Rodrigo, “temos que ter uma articulação na retomada econômica, que passa pelo município, pelo Estado, pela União. Seja através do alivio pelo não recolhimentos impostos, seja ponto de vista do crédito facilitado. Mas tem de haver excepcionalização na análise do crédito. Temos empresários, como no vale do Taquari, empreendedores do campo e da cidade não que, sem esta medida, não vão conseguir dar a volta.”

– Assim como o governo federal precisa ser ágil na resposta, porque é o ente que tem mais estrutura e dinheiro, o governo estadual também precisa ser mais ágil através dos seus bancos de fomento que, por serem públicos precisam desempenhar sua função de fomento neste momento. Precisamos de alternativas diferenciadas inclusive para viabilizar em seguida, ações de segurança publica,e de saúde publica que serão importantes”.

Porto Alegre já perdeu 40% das empresas

O deputado comentou ainda que “esta minha preocupação, de que o desafio de retomada da economia será muito maior do que na pandemia, toma como exemplo, além de outras cidades gaúchas, o caso da capital: só em Porto Alegre, 40% das empresas foram destruídas, “e além dos empreendimentos, temos consumidores, funcionários que tiveram suas casas destruídas. Então o esforço de retomada econômica será brutal e precisará ser articulado entre União, Estado e municípios”. Acrescenta que “se não tiver um plano de retomada organizado e robusto, a gente corre o risco de colapso econômico nos próximos meses e anos”.

Programa de Recuperação da Economia

Rodrigo Lorenzoni revela que depois de ouvir através da Frente Parlamentar da Liberdade Econômica a entidades empresariais e empreendedores, “estudando tecnicamente com equipe, consolidamos um plano com quatro eixos que envolvem iniciativas estaduais, iniciativas federais, crédito e fomento”. É o denominado Plano de Recuperação Econômica do Rio Grande do Sul.

Explica que “encaminhei este plano para o governo do estado de forma oficial à Casa Civil, depois passei para o líder do governo, e para o Secretário do Desenvolvimento Econômico, porque o estado é quem tem legitimidade para liderar esse processo e chamar os municípios para discutir o que pode ser feito em âmbito municipal, interligado com o estado e falar com a União. Este plano é uma ação proativa através da frente parlamentar que eu presido para, enquanto poder legislativo, ajudar. O importante é que seja um plano articulado. ”

Lula determina que ministro Paulo Pimenta passe a despachar em Brasília

O ministro Paulo Pimenta passará a despachar em Brasília como titular da Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul. A decisão consta do decreto 12.027/24 assinado pelo presidente da Republica, e publicado em edição extra do Diário Oficial da União na sexta-feira (24).

Presidente da OAB Leonardo Lamachia trata em Brasília, da dívida do RS

O presidente da OAB, Leonardo Lamachia, estará nesta segunda-feira em Brasília para reuniões com o ministro do STF Luiz Fux, com o advogado-geral da União, Jorge Messias, e com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Na pauta, a Ação Civil Originária (ACO) número 2.059 que discute a extinção da dívida de R$ 100 bilhões do Estado com a União e o uso de parte do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos para o auxílio às vítimas da enchente.

Vice Geraldo Alckmin chega ao Estado para discutir pauta da reconstrução

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, fará nesta segunda-feira, sua primeira visita ao Rio Grande do Sul depois das chuvas que devastaram o estado neste mês. Vem discutir com o governador Eduardo Leite e lideranças empresariais, deputados e prefeitos, a pauta da reconstrução do estado.

Aeroporto de Torres, opção para voos?

O prefeito de Torres, Carlos Souza, e lideranças da região, agendaram para esta terça-feira, reunião com o vice-governador Gabriel Souza, para discutir a possibilidade de inclusão do aeroporto local entre as alternativas de ligação com a malha aérea nacional. Situado a menos de 200 quilômetros da capital, via Freeway e BR 101, o aeroporto de Torres possui pista de 1.500m, maior, por exemplo, que a pista do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com 1.323m.

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