Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 12 de maio de 2022
Em entrevista coletiva à imprensa, realizada na tarde desta quinta-feira (12), o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, afirmou que permanecerá na presidência do Clube até o fim de seu mandato, em dezembro de 2022, descartando sua participação nas eleições ao governo gaúcho.
“Para estar no Grêmio, hoje, eu já renunciei em 2014 como presidente da sigla, assumi o cargo e pretendo concluir esse mandato até o fim. Recebi o convite para concorrer ao governo do Estado e me sinto muito honrado, mas neste momento disse a eles que não poderia aceitar. O que está prevalecendo é o nosso gremismo”, declarou.
Bolzan acrescentou que já deveria ter encerrado o assunto antes para evitar novos questionamentos: “Tivemos uma reunião de avaliação e faço um mea culpa por esta demora. Deixei alguns ambientes terem tomado proporções imediatas. Estou estancando o assunto. A pauta está encerrada, ultrapassada, concluída e definitiva”.
Ao longo da coletiva, Bolzan foi questionado sobre os últimos assuntos abordados pela imprensa, com relação ao Departamento Médico do Grêmio e ao trabalho prestado pelo setor, além da função exercida pelo conselheiro Ciro Simoni como diretor.
“Ele não tem a rotina dos profissionais aqui dentro. É um agente político na relação entre eles e a direção do Clube. Diariamente o médico vem aqui, faz avaliações, prontuários, vivem o dia a dia dos atletas. Têm suas responsabilidades e são competentes nos exercícios de suas funções”, defendeu o dirigente.
Bolzan também falou sobre a situação de Kannemann no Grêmio. “É um dos jogadores mais sanguíneos, comprometidos e dedicados com o futebol. Não tratamos nada com ele até o momento, porque ainda não é hora. Teremos agora mais tempo e tranquilidade para render as homenagens necessárias, reconhecer o momento oportuno e acertar o que preciso for”, concluiu.