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Mundo Ronaldinho Gaúcho é investigado por outros crimes no Paraguai, além do uso de passaportes falsos, diz promotor

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Os irmãos Assis estão presos no Paraguai por tempo indeterminado

Foto: Reprodução
Ex-jogador foi preso no Paraguai no início do ano. (Foto: Reprodução)

O promotor Osmar Legal, que atua no processo em que Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto de Assis, são investigados por uso de passaportes falsos no Paraguai, afirmou neste domingo (08) que os dois também são investigados por outros crimes.

Os dois estão presos, de maneira preventiva, no Paraguai. Os irmãos estão sendo processados, por enquanto, por uso de documento falso. A vantagem disso seria poder participar de negócios em algumas empresas no país, algo que não é autorizado a pessoas sem a cidadania paraguaia, afirmou Legal.

Legal disse que “é importante que eles sigam no Paraguai durante esse processo”. O promotor disse que não pode dizer quais serão os próximos passos da investigação, mas que “há indícios de que outros crimes foram cometidos”.

Ele também não descreveu como os passaportes falsos chegaram ao ex-jogador e ao irmão dele. O promotor disse que, por ele, não seria necessário algemar Ronaldinho Gaúcho, mas que essa foi uma decisão do juiz. Ele minimizou o fato de o ex-jogador, eleito o melhor jogador do mundo em 2004 e 2005, ter sido assediado por fãs.

“Nesses últimos dias, multidões fizeram filas para conseguir uma foto ou um autógrafo. E isso também acontece dentro do sistema de Justiça, que nem sempre funciona com a frieza que deveria funcionar. A Lei deve ser igual para todos, seja Ronaldinho ou qualquer outro cidadão. Ele é uma pessoa muito querida, mas nós precisamos fazer o nosso trabalho como se fosse uma pessoa qualquer.”

Ilícita, ilegal e abusiva

O representante legal de Ronaldinho e de Assis, Sergio Queiroz, afirmou em uma entrevista coletiva, que a detenção dos dois é ilícita, ilegal e abusiva, de acordo com reportagem do “ABC Color”.

Os dois, de fato, apresentaram documentos falsificados ao entrar no Paraguai, mas não havia intenção – eles agiram de boa fé e sem dolo (expressão jurídica que significa vontade de enganar).

“Ronaldo e Roberto não sabiam que era irregular, para eles era regular, tanto que apresentaram livremente o documento, podendo mostrar só a cédula [de identificação brasileira, o RG].”

Prisão por até seis meses

Foi Osmar Legal que pediu a manutenção da prisão preventiva dos brasileiros, alegando “risco de fuga e que o Brasil não extradita seus cidadãos”. Na tentativa de transformar o caso em prisão domiciliar, a defesa alegou que Assis tem um problema no coração e que precisa de cuidados médicos. A prisão preventiva pode durar até seis meses.

O promotor também solicitou a prisão preventiva da empresária Dalia López, responsável pela ida de Ronaldinho ao Paraguai. Os dois prestaram depoimento no sábado (07) e passaram a noite de sexta-feira (06) para sábado em uma prisão em Assunção, onde devem permanecer neste sábado. Ronaldinho chegou algemado à audiência, mas com as mãos cobertas.

Ronaldinho e Assis, também ex-jogador de futebol, são investigados por suspeita de uso de documentos de identificação paraguaios falsos. O caso ocorreu na quarta-feira (04). Em entrevista no sábado, o advogado de Ronaldinho afirmou que a Justiça do Paraguai cometeu abuso de autoridade ao algemar o ex-atacante.

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