Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 17 de novembro de 2015
O FSB (Serviço de Segurança Federal da Rússia) afirmou nesta terça-feira (16) que a queda do avião russo no Sinai, no Egito, no dia 31 de outubro, foi resultado de um ato terrorista causado por uma bomba que explodiu a bordo. Segundo o FSB, traços de explosivos foram encontrados nos destroços da aeronave.
O avião da companhia aérea russa KogalimAvia, mais conhecida como Metrojet, caiu pouco após decolar do litoral do Egito com destino a São Petersburgo, na Rússia. As 224 pessoas a bordo morreram. O Estado Islâmico reivindicou a queda, mas sem explicar como teria executado o ataque.
O presidente russo Vladimir Putin disse que vai encontrar os responsáveis pela queda do avião e ordenou que os serviços especiais russos foquem nessa missão. “Durante o voo, foi ativado um artefato explosivo de fabricação caseira com potência equivalente a um quilo de TNT”, indicou Putin. Alguns minutos antes, o diretor do Serviço Secreto Russo, Alexander Bortnikov, também afirmou que a catástrofe foi um atentado. Como resultado das investigações, Putin ordenou uma intensificação dos bombardeios russos na Síria. (AG)