Sábado, 19 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 1 de janeiro de 2022
A Rússia superou o Brasil e já tem o segundo maior número de mortes no mundo causadas pela pandemia de covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, mostraram dados do serviço estatal de estatísticas da Rússia e cálculos da agência de notícias Reuters na última quinta-feira (30).
O serviço de estatísticas russo Rosstat disse que 87.527 pessoas morreram de causas relacionadas ao coronavírus em novembro, o que faz do mês o mais letal na Rússia desde o começo da pandemia.
A quantidade total de mortes da Rússia pela pandemia chegou a 658.634 pessoas, segundo cálculos da Reuters baseados nos dados da Rosstat até o fim de novembro e números da força-tarefa do coronavírus para dezembro, superando o Brasil, que registrava no total 619.139 mortos mortes até este sábado (1°).
O total de mortes dos Estados Unidos é maior, em 825.663 pessoas, segundo contagem da Reuters, mas com uma população mais de duas vezes superior à da Rússia.
Os cálculos da Reuters também mostram que a Rússia registrou mais de 835.000 mortes em excesso entre o começo da pandemia, em abril de 2020, e o final de novembro, em comparação com a mortalidade média de 2015 a 2019.
Alguns epidemiologistas dizem que calcular o excesso de mortes é a melhor maneira de avaliar o verdadeiro impacto da pandemia.
Mundo
O ano de 2021 terminou com 198 milhões de casos de covid-19 em todo o mundo confirmados nos últimos 12 meses. O número representa mais que o dobro dos 83 milhões de casos registrados no mesmo período de 2020. Já as mortes pela doença em 2021 chegaram a 3,5 milhões, 84% a mais que os 1,9 milhão do ano passado, segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Porém, os números, embora ainda muito elevados, mostram um declínio na mortalidade do coronavírus, que foi de 2,2% em 2020 e de 1,7% neste ano. Por outro lado, a OMS admite que as cifras são conservadoras, já que os números reais podem ter sido maiores devido aos muitos casos e mortes não diagnosticados.
Nos dois anos acumulados desde o início da crise sanitária com a notificação dos primeiros casos na China à OMS, foram registrados no mundo 281 milhões de diagnósticos positivos e 5,4 milhões de óbitos. As informações são da agência de notícias Reuters e da emissora internacional de notícias da Alemanha Deutsche Welle.
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