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Mundo Rússia vai enviar militares ao nordeste da Síria para assegurar retirada de milícia curda

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Sergei Lavrov, ministro de Relações Exteriores da Rússia. (Foto: Governo da Rússia)

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse nesta terça-feira (22) que Moscou vai deslocar militares para a fronteira da Síria com a Turquia para assegurar retirada de milícias curdas do YPG da região.

Segundo o chanceler, os combatentes terão 150 horas – contadas a partir da 0h desta quarta-feira (horário local) – para se afastar em no mínimo 30 km da divisa síria-turca. A data estende em algumas horas o prazo definido pelo acordo de cessar-fogo entre Turquia e milícias curdas, há cinco dias.

Lavrov e o presidente Vladimir Putin participaram de encontro nesta terça com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, em Sochi, no sul da Rússia. Além dos militares russos, o chanceler disse que guardas de fronteira da Síria – país aliado de Moscou, mas rival de Ancara – também patrulharão a área.

Não ficou claro se os curdos participaram da reunião que autorizou o patrulhamento russo no nordeste da Síria. Entretanto, autoridades curdas pediram na semana passada um “corredor humanitário” para remover civis, especialmente na cidade de Ras al-Ain.

A ideia é viabilizar a área de segurança de 30 km na fronteira entre Síria e Turquia desejada por Erdogan. As milícias curdas também terão de baixar armas nas cidades sírias de Manbij e Tal Rifat.

No sábado, Erdogan ameaçou “acabar com os curdos” caso as forças do YPG não deixassem a zona de segurança próxima da fronteira até o prazo dado pelos Estados Unidos.

EUA dizem que milícia já se retirou

Autoridades dos Estados Unidos afirmam que as forças lideradas pelas milícias curdas na Síria já se retiraram da faixa de fronteira nordeste com a Turquia, informa a agência Associated Press. Isso significaria que os combatentes cumpriram com o prazo estipulado no cessar-fogo.

A interrupção nos combates, inclusive, foi acertada durante encontro de Erdogan com o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, na semana passada.

A crise na região se intensificou depois que o presidente Donald Trump anunciou a retirada dos militares norte-americanos que apoiavam os curdos. A Turquia, que considera a milícia YPG terrorista, começou a atacar bases no nordeste da Síria – o que levantou acusações de que Trump teria permitido que o ataque ocorresse.

Trump, então, anunciou sanções à Turquia e disse que poderia “destruir a economia” turca caso as ofensivas continuassem.

Mais de 176 pessoas deslocadas na região

Em comunicado publicado nesta terça-feira, a ONU (Organização das Nações Unidas) afirmou que mais de 176 mil pessoas que viviam na região tiveram de deixar suas casas.

O porta-voz da ONU Stephane Dujarric disse que linhas de energia e unidades de saúdes foram danificadas com os recentes ataques. Uma estação de água, que serve mais de 400 mil pessoas na cidade de Al-Hassakeh, precisou passar por reformas, disse ele.

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