Sábado, 27 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 25 de junho de 2015
Pesquisas revelam a ação dos agrotóxicos no sêmen, dos analgésicos na ovulação e do sódio no início da puberdade. Confira.
Analgésicos reduzem a ovulação
Mulheres que usam anti-inflamatórios não-esteroides como analgésicos podem dificultar a ovulação entre 75% e 93%, dependendo do medicamento, e produzir níveis mais baixos do hormônio feminino progesterona. O estudo, da Universidade de Bagdá (Iraque) observou ainda a formação de cisto, por causa de folículos desenvolvidos para liberar óvulos mas não rompidos.
Fertilização in vitro com óvulo próprio, só até 40 anos
Mulheres com mais de 40 anos que pensam em engravidar por meio de FIV (fertilização in vitro) e não têm óvulos congelados devem usar material de uma doadora: as chances de uma mulher de 44 anos engravidar por meio de FIV com seus próprios óvulos são de apenas 1,3%, segundo estudo espanhol com 4 mil mulheres ao longo de 12 anos.
Agrotóxicos afetam o sêmen
De acordo com a pesquisa da Universidade de Harvard (EUA) publicada na revista Human Reproduction, homens que comeram pelo menos uma porção e meia de frutas e vegetais com altos níveis de pesticidas registraram uma taxa de espermas 49% menor que o comum e com uma qualidade 32% inferior.
Sal atrasa o início da época da puberdade
Consumir muito sódio pode impedir o início da puberdade em humanos, levando à fertilidade reduzida e maiores níveis de estresse em indivíduos afetados, segundo uma pesquisa da Universidade de Wyoming (EUA), apresentada no Congresso Europeu de Endocrinologia, em Dublin (Irlanda), em maio deste ano. (AG)