Sábado, 11 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 30 de abril de 2020
Presente em Porto Alegre nesta quinta-feira (30) para acompanhar pessoalmente a troca de chefia no CMS (Comando Militar do Sul), o presidente Jair Bolsonaro cumpriu uma agenda breve de compromissos na capital gaúcha. Ele desembarcou no aeroporto Salgado Filho por volta das 10h e retornou para Brasília quando os relógios marcavam cerca de 15h.
O roteiro começou na pista de pouso, onde o chefe do Executivo cumprimentou policiais da BM (Brigada Militar) encarregados de reforçar a sua segurança e recebeu manifestações de apoio de um pequeno grupo de simpatizantes presentes no local. A comitiva, que incluía alguns ministros, seguiu pela rodovia BR-116, entrou na avenida Farrapos e rumou para a sede gaúcha do Exército, no Centro Histórico.
Ao lado do vice-presidente Hamilton Mourão (que viajou em outra aeronave, descendo na Base Área de Canoas), ele acompanhou a cerimônia de posse do general Valério Stumpf Trindade como novo titular do CMS. Antes, militares detalharam a ele as ações de combate ao coronavírus por parte do centro de coordenação de operações do Exército gaúcho. O próprio Mourão, aliás, já chefiou o Comando Militar do Sul no período de 2014 a 2016.
“É uma satisfação estar aqui na cerimônia onde amigos confraternizam e também um deixa a ativa das Forças Armadas e outro assume o CMS”, declarou Bolsonaro, que no entanto não conversou com a imprensa. “Obviamente, há uma importante concentração de militares que sempre estiveram à disposição da democracia e da liberdade.”
Apoios e panelaços
Ele também participou de um almoço com oficiais das Forças Armadas e, ao se dirigir para o veículo que o levaria de volta ao aeroporto, acenou para dezenas de apoiadores vestidos de verde e amarelo que se aglomeravam em frente à escadaria da Igreja das Dores, na Rua dos Andradas.
Ainda deu tempo de abraçar um padre e receber uma bênção rápida – sem máscara facial, como a maioria de sua equipe – um padre e receber uma benção rápida. Simultaneamente, panelaços e gritos de “Fora, Bolsonaro!” eram ouvidos de janelas de prédios nas imediações.
(Marcello Campos)