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Rio Grande do Sul Saiba como funcionará o Plano Rio Grande

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A atuação emergencial refere-se a ações de curto prazo que envolvem o restabelecimento de serviços essenciais e medidas de recuperação como limpeza, realocação habitacional temporária, desobstrução de vias e gerenciamento de doações

Foto: Divulgação
A atuação emergencial refere-se a ações de curto prazo que envolvem o restabelecimento de serviços essenciais e medidas de recuperação como limpeza, realocação habitacional temporária, desobstrução de vias e gerenciamento de doações (Foto: Divulgação)

O Plano Rio Grande, apresentado na sexta-feira (17) pelo governador Eduardo Leite, terá como desafio acelerar e organizar os processos e projetos de reconstrução do Rio Grande do Sul, fortemente afetado pelas chuvas nas últimas semanas. O Plano prevê ações de curto, médio e longo prazo e atuará em três frentes: ações emergenciais, ações de reconstrução e um conjunto de ações chamado Rio Grande do Sul do futuro. Além disso, serão mapeadas oportunidades de captação de recursos para potencializar os projetos necessários.

“O governo passa a ser o governo da reconstrução. Nossa agenda será a da retomada até o final do mandato. Esse processo exigirá um longo período para além desta gestão. O foco é viabilizar recursos, abreviar processos administrativos para termos agilidade e providenciar a estrutura técnica que dará suporte a essas ações. Nesse processo, será fundamental a cooperação do setor privado, da sociedade civil e de todos os níveis de governo”, disse Eduardo Leite durante a apresentação do Plano.

Um instrumento importante para a execução do projeto será o Funrigs (Fundo do Plano Rio Grande), cuja proposta de criação foi encaminhada à Assembleia Legislativa na quinta-feira (16). O Funrigs reunirá os recursos destinados à reconstrução do Estado, garantindo uma gestão adequada e maior transparência no emprego das verbas.

O Plano Rio Grande será acompanhado por um Comitê Gestor com a seguinte composição: Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul (Governo Federal); Conselho do Plano Gestor, com câmaras técnicas temáticas para sugestão e acompanhamento; Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática, com o engajamento da academia para ações de futuro e transformação; Famurs (Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul) e associações de municípios.

“Vamos implementar exemplos de boas práticas de diversos lugares do mundo em nossa secretaria e com as demais pastas para colocar em prática os projetos em nossos municípios. Temos a missão de reconstruir o futuro de um Estado. É um desafio imensurável, que só será possível com a cooperação de todos os segmentos da sociedade”, disse o secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi.

Frentes de trabalho

A atuação emergencial refere-se a ações de curto prazo que envolvem o restabelecimento de serviços essenciais e medidas de recuperação como limpeza, realocação habitacional temporária, desobstrução de vias e gerenciamento de doações.

As ações de reconstrução, de médio prazo, serão focadas na recuperação da infraestrutura logística (rodovias, portos e aeroportos), escolas, unidades de saúde, prédios e equipamentos públicos, presídios e terminais de transporte metropolitano.

A frente Rio Grande do Sul do Futuro tem como metas a reconstrução da infraestrutura de longo prazo, o fortalecimento da economia local, o aumento da eficiência dos serviços públicos e estratégias de resiliência climática, intensificando projetos relacionados à sustentabilidade e aos compromissos ambientais do Estado.

O eixo Rio Grande do Sul do Futuro será coordenado pelo governador Eduardo Leite; a atuação emergencial ficará a cargo do vice-governador Gabriel Souza; e a reconstrução, sob a responsabilidade da recém-criada Secretaria da Reconstrução Gaúcha.

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