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Saúde Saiba como produzir vitamina D sem se expor ao câncer de pele

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O nutriente é essencial para a boa saúde do corpo, e a maneira mais eficaz de obtê-lo é por meio da exposição aos raios solares (Foto: Reprodução)

A vitamina D é um nutriente sintetizado na pele a partir da exposição à radiação solar ultravioleta B (UVB). O sol é a principal fonte da vitamina para o corpo, pois os alimentos ricos em vitamina D, como peixes e fígado, não fornecem a quantidade diária necessária do nutriente.

Para produzir vitamina D de forma segura, deve-se tomar banho de sol por pelo menos 15 minutos por dia, e o protetor solar não interfere no processo. Para a pele morena ou negra, esse tempo deve ser de 30 minutos a 1 hora: quanto mais escura a pele, mais difícil é a produção de vitamina D.

Melhor horário para tomar sol

O melhor horário para tomar sol acontece quando a sombra do corpo é menor que a própria altura, o que normalmente ocorre entre 10h e 15h. É importante, entretanto, evitar a exposição prolongada entre 12h e 15h, devido ao risco de câncer de pele.

O nível de vitamina D produzido pela pessoa depende de vários fatores, como a região onde mora, a cor da pele, os hábitos alimentares e até o tipo de roupa que ela usa quando está sob os raios solares. Por isso, de maneira geral, indica-se uma exposição de cerca de 25% da superfície corporal ao sol – ficar com os braços e as pernas de fora é o suficiente – em um tempo que varia entre 5 e 15 minutos todos os dias.

Bebês e idosos também precisam tomar banho de sol diariamente para prevenir deficiências de vitamina D. Idosos precisam de pelo menos 20 minutos ao sol para produzir quantidades adequadas dessa vitamina.

O que acontece quando há falta de vitamina D? Enfraquecimento dos ossos; osteoporose em adultos e idosos; osteomalácia em crianças; dor e fraqueza muscular; diminuição de cálcio e fósforo no sangue.

O diagnóstico de deficiência em vitamina D é feito através de um exame de sangue chamado 25(OH)D. Os valores normais são maiores que 30 ng/ml.

Bronzeador

Por muito tempo utilizado como o único produto por pessoas que desejam ter a pele bronzeada pelo sol, especialmente na praia e durante o verão, o bronzeador não oferece proteção solar adequada e facilita as ocorrências de queimadura, gerando danos, desidratação da pele e aumentando o risco de câncer de pele.

Essa é a opinião de especialistas da área dermatológica, que apontam como vilão o baixo FPS (fator de proteção solar), índice utilizado pelas indústrias farmacêutica e de cosméticos para designar a duração de tempo que uma pessoa pode permanecer expondo-se ao sol sem produzir eritema, ou seja, sem deixar a pele vermelha.

A falta de proteção é o principal problema do bronzeador, segundo a dermatologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Priscila Ishioka. “Quando olhamos as prateleiras de produtos desenvolvidos para exposição ao sol, os bronzeadores se destacam pelos números de FPS mais baixos, como 9, 6, e até 3. O uso desse tipo de produto e uma exposição longa no sol causa graves danos à pele, especialmente no verão”, adverte.

Segundo a dermatologista, o mínimo de proteção que o protetor solar deve ter para uma exposição aos raios UVA (ultravioleta A) e UVB (ultravioleta B) do sol, de forma saudável, deve ser de 30 FPS, “sendo as opções de 50 FPS as mais recomendadas”. A médica indica também que a porção do bloqueador solar utilizada em cada parte do corpo que será exposta deve ser generosa e aplicada pelo menos 30 minutos antes da exposição, para que o produto tenha efeito.

“Quando pensamos em um protetor com FPS menor do que 30, praticamente não existe defesa. Isso quer dizer que, logo após aplicar a loção, a duração do produto em tempo de exposição é tão pequena que para a pele é como não ter passado nada. Na sequência, a pele começa a fritar, literalmente, fazendo as células perderem água”, descreve Priscila.

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https://www.osul.com.br/saiba-como-produzir-vitamina-d-sem-se-expor-ao-cancer-de-pele/ Saiba como produzir vitamina D sem se expor ao câncer de pele 2019-12-23
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