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Brasil Saiba mais sobre a osteoporose, uma doença silenciosa que deixa os ossos mais sujeitos a fraturas

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Quanto maior a reserva de massa óssea, menores são as chances de desenvolver osteoporose na velhice. (Foto: EBC)

Sofrer uma queda e quebrar um osso a qualquer momento faz parte da realidade das pessoas que vivem com a osteoporose. A doença, caracterizada pela diminuição da massa óssea, faz com que essa importante estrutura de sustentação do corpo fique mais frágil, aumentando a possibilidade de fraturas e outros problemas.

De acordo com o Ministério da Saúde, trata-se da principal causa de fraturas na população com idade acima de 50 anos. Os mais afetados são os idosos e as mulheres na fase pós-menopausa. Apesar de ser uma doença muito associada ao envelhecimento, alguns hábitos de vida também podem influenciar na ocorrência da osteoporose, como o sedentarismo, má-alimentação e o consumo de bebidas alcoólicas.

Segundo a Fundação Internacional de Osteoporose, a doença atinge 200 milhões de pessoas no mundo todo e cerca de 10 milhões no Brasil. O diagnóstico da doença deve ser feito por um reumatologista que vai estimar o risco e realizar uma densitometria óssea para medir a massa óssea do indivíduo.

O tratamento e o controle da patologia também incluem reposição adequada de Cálcio e vitamina D por meio da alimentação ou medicamentos, além de exercício físico apropriado e os cuidados para evitar quedas. As fraturas, quando ocorrem, podem exigir cirurgia ou levar a limitações e até mesmo à morte.

Sendo uma doença silenciosa e que não tem cura, o tratamento é estabelecido com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da pessoa, também diminuindo o risco de fraturas e de doenças associadas. “Não faço nenhum tratamento especifico mas tomo bastante cuidado diariamente, tenho muito medo de cair e quebrar um osso. Pela experiência que eu tive com a fratura no tornozelo sei que o tratamento é demorado e muito doloroso, não quero passar por isso de novo”, lembra.

Importância da movimenação

Um dos pontos mais importantes no controle da doença é que a pessoa tenha um estilo de vida saudável, inclusive com a prática de exercícios físicos regular. Carla Oliva, 41 anos, é educadora física e criadora de um grupo de apoio para pessoas que vivem com osteoporose. Ela explica que criou o grupo depois de identificar que muitas pessoas que conviviam com a doença tinham muitas dúvidas sobre atividades físicas e outros assuntos relacionados.

“As atividades físicas são essenciais no processo de fortalecimento dos músculos e dos ossos. As pessoas normalmente acham que o osso não é ativo, mas na verdade nossos ossos estão em constante trabalho e os exercícios localizados podem auxiliar bastante nisso”, explica.

Além disso, Carla conta que acompanhar de perto pessoas que convivem com a doença fez com que ela tivesse uma nossa visão sobre a osteoporose. “Convivendo com essas pessoas percebi que muitas delas quando são diagnosticadas têm aquela sensação de que mundo caiu. Eu tento explicar que é possível viver sem medo quando sabemos aquilo que estamos fazendo. É possível manter uma vida e ativa mesmo com a doença”, explica.

(Marcello Campos)

tags: Saúde

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