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Política Saiba o motivo da homenagem a Michelle Bolsonaro em teatro de SP ter custado R$ 100 mil

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A cerimônia de homenagem ocorreu apesar da proibição da Justiça de São Paulo.

Foto: Divulgação/PL
A cerimônia de homenagem ocorreu apesar da proibição da Justiça de São Paulo. (Foto: Divulgação/PL)

A ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, recebeu o título de cidadã paulistana na segunda-feira (25), no Theatro Municipal, situado no centro da cidade de São Paulo.

A cerimônia de homenagem ocorreu apesar da proibição da Justiça de São Paulo (TJ-SP) em relação à entrega do título no local e teve um custo de R$ 100 mil. As informações são do jornal O Globo.

Esse montante corresponde ao custo do aluguel do Theatro Municipal da capital paulista. A prefeitura havia aprovado a realização da homenagem no local. No entanto, após um pedido da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), o TJ-SP proibiu o uso do espaço.

Geralmente, a sessão solene para a concessão da cidadania ocorre no plenário da Câmara Municipal, mas, no caso de Michelle, o vereador Rinaldi Digilio (União Brasil) solicitou que a cerimônia fosse realizada em um local externo, conforme previsto pelo Regimento Interno do Legislativo paulistano.

Digilio também confirmou que pediu um empréstimo de R$ 100 mil para custear o aluguel do Theatro Municipal de São Paulo para a cerimônia. O vereador afirmou que a decisão por pegar empréstimo foi “escolha pessoal e particular”.

O político ressaltou, porém, que o pagamento de R$ 100 mil segue a tabela pública para a utilização do local. Ele destacou ainda que o valor foi obtido por meio de um empréstimo bancário, com o objetivo de evitar quaisquer dúvidas relacionadas a danos ao erário público.

Entenda

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) ingressou com uma ação popular na Justiça com o objetivo de impedir a realização da cerimônia. No processo, a parlamentar solicitava que o evento fosse proibido, sob pena de aplicação de multa de R$ 100 mil em caso de descumprimento.

Os vereadores Celso Giannazi (PSOL) e Carlos Giannazi (PSOL) também entraram com uma impugnação e requereram à Procuradoria de Justiça do Patrimônio Público e Social do Estado de São Paulo que investigue os acontecimentos. Eles alegam que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) estaria utilizando o evento para fins eleitorais.

“Neste sentido, ao utilizar-se, na qualidade de Prefeito da Cidade de São Paulo, do Theatro Municipal, bem público, para evento que o beneficiará eleitoralmente, o Representado pratica o crime contra a administração pública de peculato, motivo pelo qual deve imediatamente o evento ser vedado.”

 

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