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Viagem e Turismo Saiba por que Nova York está mais atraente ainda

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Vista panorâmica de 360 graus, que descortina todos os ícones da cidade, é a estrela do One World Trade Center. (Crédito: Reprodução)

A viagem de elevador dura 48 segundos. No percurso até o 102 andar do One World Trade Center – a torre mais alta do Ocidente, cujo observatório foi aberto ao público recentemente –, o visitante acompanha, graças a uma projeção virtual em alta definição que faz as paredes parecerem janelas, a evolução da paisagem urbana de Nova York (EUA) desde 1500. Lá no alto, quem se dispuser a pagar o ingresso de 32 dólares (cerca de 98 reais) encontrará uma série de atividades interativas, três restaurantes e uma loja. Mas a estrela, claro, é a vista panorâmica de 360 graus, que descortina todos os ícones da cidade, incluindo a frenética rota dos helicópteros bem abaixo da nossa linha de visão.

A inauguração do mirante é um marco da reconstrução do local onde ficavam as Torres Gêmeas até 11 de setembro de 2001. Quase 14 anos depois do atentado terrorista, o complexo do WTC (World Trade Center) finalmente começa a ganhar corpo – e transforma todo o seu entorno.

O progresso vinha se anunciando lentamente: a praça memorial estabelecida em 2011 nas fundações dos dois prédios que foram abaixo já atraiu cerca de 19 milhões de pessoas; o museu que lembra a tragédia anunciou que recebeu 2,7 milhões de pagantes em seu primeiro ano de funcionamento; e os dois prédios já construídos vêm sendo ocupados, aos poucos.

Restaurantes estrelados.

Trechos de ruas e calçadas estão desimpedidos pela primeira vez desde que a área virou uma zona de guerra. A estação do serviço de trem que movimenta 50 mil passageiros por dia entre Manhattan e Nova Jersey acaba de ganhar novas plataformas projetadas pelo espanhol Santiago Calatrava. E o polêmico terminal de transportes do arquiteto, orçado em 3,9 bilhões de dólares e cravejado com uma escultura branca batizada de Oculus, terá o primeiro trecho aberto ao público em breve. Ao sul do complexo do WTC, foi plantada recentemente a primeira árvore do futuro Liberty Park, um parque elevado de quatro mil metros quadrados que terá como vizinho um santuário em substituição a uma igreja destruída no atentado, ao custo de 50 milhões de dólares. Do lado oeste, o antigo World Financial Center – rebatizado de Brookfield Place após uma renovação de 250 milhões de dólares – atrai uma legião de restaurantes estrelados e lojas de grife.

A empresa não revela o custo do projeto do mirante, que prevê entre três e quatro milhões de visitantes por ano. Enquanto se espera por um dos cinco elevadores – que foram batizados de Sky Pods e estão entre os mais rápidos do mundo –, uma videoinstalação mostra entrevistas com os diversos trabalhadores que construíram o arranha-céu. A primeira parada é em um cinema cuja tela eventualmente se retrai para mostrar, de surpresa, a cidade 102 andares abaixo. O principal mirante fica no 100, onde monitores interativos em HD trazem informações sobre os ícones nova-iorquinos avistados lá de cima e um círculo mostra imagens em tempo real captadas por uma câmera instalada no topo da espiral do edifício. O observatório fica aberto diariamente, das 9h às 24h.

Renascimento.

O prefeito da cidade, Bill de Blasio, celebrou o que chamou de “renascimento da parte baixa de Manhattan”. A região tem, hoje, mais moradores do que antes do ataque terrorista. O turismo corre cada vez mais solto. Mas como a aposta na revitalização inflacionou os aluguéis, as novas torres de escritórios seguem com grandes áreas livres.

O icônico One World Trade Center, por exemplo, tem apenas 63% do espaço ocupado. Já a terceira das quatro torres previstas para o complexo está em franca construção. Em sua base funcionará um shopping ligado ao terminal de Calatrava, onde o preço – 500 dólares o pé quadrado (0,09 metro quadrado) – “é o mesmo de imóvel top na Quinta Avenida”. (AG)

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