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Rio Grande do Sul Saiba por que o mapa gaúcho voltou a ficar sem nenhuma bandeira vermelha no distanciamento controlado

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Estado acumula 612.191 testes positivos, dos quais 6.161 constam no boletim desta terça-feira. (Foto: EBC)

Nesta segunda-feira (28), ao divulgar o mapa da 21ª rodada do distanciamento controlado, o governo gaúcho também destacou os motivos aos quais atribuiu o fato de todas as regiões do Rio Grande do Sul aparecerem com bandeira laranja, que indica risco médio para coronavírus. Trata-se da primeira vez, em três meses, na qual que o Estado não tem qualquer área sob a cor vermelha (alto risco).

O Executivo atribuiu a evolução no modelo a uma melhora geral nos indicadores relativos à pandemia em território gaúcho. “Tanto os dados da propagação da Covid quanto os de capacidade de atendimento hospitalar tem apresentado melhora progressiva nas últimas semanas”, ressaltou o governador Eduardo Leite durante transmissão ao vivo nas redes sociais. “Todos os 11 indicadores melhoraram, na média estadual.”

Ele voltou a alertar, no entanto, que o mapa totalmente “alaranjado” não pode servir como sinal-verde para um relaxamento dos cuidados relativos à prevenção do contágio: “A pandemia não acabou. Vamos continuar monitorando. Assim como adotamos medidas mais restritivas quando o quadro ficou mais severo, agora indicamos medidas mais brandas com as tendências atuais”.

Aspectos apontados

– O número de novos registros semanais de hospitalizações confirmadas com Covid reduziu 25% entre as duas últimas semanas (de 1.061 para 793);

– O número de internados em UTI por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) reduziu 9% (de 884 para 806);

– O número de internados em leitos clínicos com Covid reduziu 12% (de 778 para 688) e em leitos de UTI com Covid reduziu 5% (de 693 para 658);

– O número de leitos de UTI adulto livres para atender Covid aumentou 11% (de 614 para 684);

– O número de casos ativos reduziu 9% (de 10.793 para 9.805);

– O número de óbitos por Covid reduziu 19% (de 338 para 273).

Sem recursos

Nesta rodada do mapa, nenhuma associação regional de municípios apresentou pedido ao Gabinete de Crise do Palácio Piratini para que fosse reconsiderada a classificação preliminar, divulgada na tarde da última sexta-feira.

“Se o Rio Grande do Sul apresentou melhoras expressivas de uma semana para a outra, a comparação com o momento mais crítico até agora, registrado na 15ª rodada [18 a 24 de agosto], torna esse avanço ainda mais evidente”, acrescentou o governo gaúcho. Para isso, mencionou os seguintes exemplos:

– Número de novos registros semanais de hospitalizações por coronavírus: queda de 1.126 na 15ª semana para 793 na 21ª semana), o que representa redução de 29%;

– Quantidade de internados em leitos de UTI Covid no dia anterior à divulgação do mapa: baixa de 723 na 15ª semana para 658 na 21ª semana, indicando diminuição de 9%;

– Número semanal de óbitos pela doença: 353 na 15ª semana, contra 273 na 21ª semana, ou seja, baixa de 23%;

– Leitos livres de UTI para atendimento de casos de Covid: 567 na 15ª semana para 684 na 21ª semana – aumento de 21%;

– Total de leitos de Unidade de Terapia Intensiva disponíveis no Rio Grande do Sul: 2.481 na 15ª semana e 2.588 na 21ª semana, aumento que chega a 4%.

Metodologia 

O cálculo do Distanciamento Controlado é feito pelo Comitê de Dados do Gabinete de Crise, formado por especialistas do governo e de mais 40 instituições, dentre universidades, entidades de classe, organizações da sociedade ou cidadãos com conhecimento e experiência em estatística, avaliação e análise de dados.

Os números usados por essa equipe são enviados pelos 299 hospitais da rede pública e da rede privada de todo o território gaúcho, que abastecem o sistema diariamente com dados sobre internações, leitos livres e ocupados e casos confirmados e recuperados, entre outros.

Segundo a coordenadora do Comitê de Dados, Leany Lemos, o distanciamento controlado foi dividido por regiões e atividades, com atualização semanal, para que as restrições pudessem ser feitas no local, na proporção e momento adequados conforme o resultado do cálculo, com os pesos de cada indicador.

Isso resultou em quatro diferentes bandeiras: amarela para risco baixo, laranja para risco médio, vermelha para risco alto e preta para risco altíssimo, com protocolos sugeridos para cada nível. Houve bandeira amarela nas semanas iniciais do modelo, antes do pico já projetado para julho, o que efetivamente aconteceu. Por outro lado, a temida bandeira preta não chegou.

(Marcello Campos)

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