Sexta-feira, 03 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 5 de outubro de 2022
Oito norte-americanas, uma chinesa e uma britânica compõem a lista das dez mulheres mais poderosas do mundo dos negócios, segundo ranking divulgado nessa quarta-feira (5) pela revista ‘Fortune”.
No topo da lista pelo segundo ano consecutivo, aparece Karen Lynch, a presidente da CVS Health, empresa do setor de saúde dos Estados Unidos. Ela vem seguida por Julie Sweet, presidente da consultoria Accenture, e por Jane Fraser, CEO do Citigroup.
De acordo com a publicação, 46 mulheres ocupam hoje o topo da hierarquia entre as 500 maiores empresas do mundo. Em 1998, quando a lista foi publicada pela primeira vez, eram apenas duas.
Esse crescimento também fez com que mulheres que não sejam presidentes e CEOs tenham menor probabilidade de estar na lista deste ano – que inclui 51 mulheres de negócios, seis das quais estreantes no ranking.
Veja quem são as dez mais poderosas, segundo o ranking:
— Karen Lynch, presidente e CEO, CVS Health (EUA)
— Julie Sweet, CEO, Accenture (EUA)
— Jane Fraser, CEO, Citigroup (EUA)
— Mary Barra, CEO, General Motors (EUA)
— Jessica Tan, Co-CEO, Ping An (China)
— Carol Tomé, CEO, UPS (EUA)
— Rosalind Brewer, CEO, Walgreens Boots Alliance (EUA)
— Emma Walmsley, CEO, GSK (Reino Unido)
— Gail Boudreaux, presidente e CEO, Elevance Health (EUA)
— Abigail Johnson, CEO, Fidelity Investments (EUA)
A lista, que pela primeira vez reúne os dados dos Estados Unidos e globais, não traz nenhuma brasileira.
Empreendedorismo feminino
A inserção da mulher no mercado de trabalho ainda é atravessada pelo machismo estrutural. As trabalhadoras enfrentam desigualdade racial e de gênero, como salários mais baixos, discriminação contra as mães e assédios. Nesse contexto, muitas delas são obrigadas a criar o próprio negócio.
Mas a necessidade não é o único combustível para o empreendedorismo feminino. Cada vez mais, elas conquistam os espaços dominados pelos homens, sendo o cérebro e as mãos por trás de soluções tecnológicas e criativas.
O diretor técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-CE), Alci Porto, explica que, quando uma trabalhadora empreende, gera um ciclo de prosperidade para a comunidade, família e para outras mulheres, criando uma rede de apoio fortalecida e com melhores possibilidades financeiras.
“Além de ser uma ferramenta de transformação econômica, social e profissional, o empreendedorismo também gera uma mudança pessoal na vida das mulheres, fortalecendo o senso de capacidade, autonomia e independência”, observa.