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Mundo Saiba se a Rússia realmente prepara uma invasão da Ucrânia

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Presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante reunião de assuntos econômicos. (Foto: Reprodução)

O presidente dos EUA, Joe Biden, expressou profundas preocupações nesta terça-feira (7) sobre as ações russas na Ucrânia durante uma videoconferência com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse um comunicado da Casa Branca.

O encontro virtual aconteceu depois de semanas de reclamações da Ucrânia e de seus aliados sobre o posicionamento de tropas russas na fronteira ucraniana, indicando o risco de uma potencial invasão – algo que Moscou nega.

O que ocorre na fronteira?

No final de outubro, começaram a circular vídeos nas redes sociais mostrando a movimentação das tropas russas, com tanques e armas pesadas sendo levados em direção à fronteira ucraniana. Desde então, os líderes ucranianos afirmam que a Rússia destacou cerca de 115 mil soldados.

Em 11 de novembro, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, declarou que Washington tinha “sérias preocupações sobre as atividades militares incomuns da Rússia” na região.

Além disso, Kiev e seus aliados ocidentais acusam Moscou de entregar armas e pessoal a separatistas pró-Rússia no Leste da Ucrânia desde que o conflito eclodiu em 2014, logo após a anexação da Crimeia pela Rússia. Isto é fortemente negado pelo Kremlin.

Por que agora?

Essa não é a primeira vez, nos últimos meses, que a Rússia posicionou tropas em sua fronteira com a Ucrânia, como fez em abril, quando mobilizou cerca de 100 mil militares.

Moscou disse que os retirou após o anúncio do primeiro encontro entre Vladimir Putin e Joe Biden. Alguns analistas viram o deslocamento militar como uma demonstração de força russa antes da reunião dos líderes, que ocorreu em junho.

Para alguns especialistas, a Rússia poderia, neste momento, estar usando a mesma tática, já que Moscou e Washington discutem a organização de uma nova reunião presencial.

Há também alegações de que a Rússia estaria enviando uma mensagem depois que a Ucrânia usou drones feitos pela Turquia, país membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), no final de outubro.

O que Putin quer?

Recentemente, Putin acusou o Ocidente de alimentar a tensão com exercícios militares no Mar Negro (onde está localizada a Península da Crimeia) e de entregar armas modernas a Kiev.

Na quarta-feira passada, Putin convidou o Ocidente a negociar “garantias legais” de que a Otan não se expandirá para o Leste, já que Putin não quer que a Ucrânia se junte à aliança militar. Além disso, em um artigo publicado em julho, ele acusou o Ocidente de cultivar o sentimento antirrusso na Ucrânia.

Russos e ucranianos formam “um só povo”, escreveu Putin, com “laços espirituais, humanos e civilizacionais” desde “vários séculos”.

Como o Ocidente reagiu?

Blinken, o Reino Unido, a Otan e a União Europeia (UE) advertiram repetidamente Moscou sobre as consequências de uma invasão.

Na quinta-feira, Blinken e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, realizaram uma reunião tensa em Estocolmo, na Suécia.

Quais são as chances de uma invasão?

A Rússia classificou as acusações contra ela de “histeria”. Putin lembrou esta semana que nenhuma invasão ocorreu após a mobilização de abril. O analista do think tank Carnegie Moscou, Alexander Baunov, disse à AFP que dificilmente se poderia “imaginar uma invasão sem motivo”.

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