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Brasil Sargento da Aeronáutica do Brasil divide uma cela de 18 metros quadrados e tem banho de sol na cadeia na Espanha

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Advogado que representa o sargento Manoel Silva Rodrigues (foto) afirma que até agora não teve acesso aos autos da investigação. (Foto: Reprodução de internet)

O sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues, de 38 anos, completou suas primeiras 24 horas no Centro Penitenciário Sevilha 1, onde cumpre prisão provisória por suspeita de tentar entrar em território espanhol com 39 quilos de cocaína trazidos do Brasil em um avião da equipe de apoio à comitiva do presidente Jair Bolsonaro. Ele divide com outro preso uma cela de 18 metros quadrados, sem televisão. Já teve banho de sol nesta quinta-feira e desfrutou de quatro refeições – o almoço e o jantar de quarta-feira (26), além do café da manhã e do almoço desta quinta-feira (27).

Uma fonte do TSJA (Tribunal Superior de Justiça da Andaluzia) – a região espanhola cuja capital é Sevilha –, Rodrigues foi levado a essa unidade que abriga cerca de 1.300 detentos onde são alojados presos pertencentes a forças de segurança e criminosos e suspeitos de menor periculosidade.

Entre os ex-detentos famosos do Sevilha 1 estão a cantora espanhola Isabel Pantoja, acusada de fraude fiscal, condenada a dois anos em regime fechado (em uma unidade anexa, só de mulheres). Na audiência de quarta-feira, no Tribunal de Instrução 11 de Sevilha, Rodrigues esteve acompanhado apenas de um defensor público espanhol. A ausência de disfarce da droga na mala do militar surpreendeu as autoridades da Espanha. Os 37 pacotes de cocaína foram flagrados na rotineira passagem pelo raio-X.

GSI

Acompanhando o presidente Jair Bolsonaro na viagem ao Japão, para participar do G20, o ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência, general Augusto Heleno, lamentou a “falta de sorte” em conversa com jornalistas nesta quinta-feira.

Ele se refere ao fato de um sargento da FAB (Força Aérea Brasileira) ter sido preso, às vésperas da cúpula internacional que reúne as 20 maiores economias do mundo, em Osaka, no Japão, sob a acusação de transportar 39 quilos de cocaína dentro de um avião da equipe que dá suporte à comitiva do presidente da República.

“Podia não ter acontecido, né? Falta de sorte ter acontecido justamente na hora de um evento mundial. Acaba tendo uma repercussão mundial que poderia não ter tido. Foi um fato muito desagradável”, disse Heleno, na frente do hotel onde está hospedado, em Osaka.

Perguntado se a imagem do Brasil fica abalada por causa do episódio, que foi amplamente noticiado pela imprensa estrangeira, ele disse: “Se mudar a imagem do Brasil por causa disso, só se a gente não estivesse sabendo da quantidade de tráfico de droga que tem no mundo. É mais um”.

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