Colunistas Sartori anuncia o pacote mais amargo
Por Redação O Sul | 21 de agosto de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Flavio Pereira
Ao anunciar pessoalmente ontem a nova etapa do pacote de medidas para tirar o Estado da crise financeira, o governador José Ivo Sartori apresentou os números do aumento de impostos. A bancada do PMDB, com seus oito deputados, e o PSB, com três, já garantiram seu apoio. Num próximo movimento, Sartori precisará conquistar os apoios inteiros do PDT (oito deputados), PP (sete deputados) e PSDB (quatro deputados), além das bancadas menores. Hoje, a proposta teria menos de 20 votos.
Frente da Mídia e do Setor Gráfico
Integrante da recém-criada Frente Parlamentar do setor gráfico e mídia impressa, Mauro Pereira (PMDB) explica que “o objetivo é buscar soluções para melhorar o ambiente de negócios, promovendo debates e estudos visando ao esclarecimento das questões que envolvem as relações perante à sociedade e o poder público. Atualmente, o setor gráfico é movido por cerca de 20 mil empresas que empregam mais de 213 mil pessoas”. Empresários do Rio Grande do Sul estiveram presentes ontem em Brasília, entre eles o presidente da Abigraf/Sindigraf-RS, Ângelo Garbarski, e o presidente do Singraf da região Nordeste do Rio Grande do Sul, Adair Angelo Niquetti. As principais reivindicações do setor é a diminuição da carga tributária, alíquota zero de PIS/Cofins para impressão de livros e material escolar, e que os livros didáticos sejam impressos por empresas nacionais.
Cotação das palestras
Num momento em que se comenta o custo de palestras de ex-presidentes, depois que soube-se que o ex-presidente Lula recebe cerca de R$ 6,8 milhões por ano, pagos por várias empresas para expor suas experiências e conhecimentos, agora chega a informação de que uma palestra do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, cuja esposa Hillary tenta a candidatura à Casa Branca, custa cerca de R$ 700 mil.
Os 20 anos do IBEM
Recebo da presidência do IBEM, Instituto Brasileiro de Estudos Monárquicos: “Há exatos 30 anos, no dia 20 de agosto de 1985, um grupo de monarquistas gaúchos fundava o Instituto Brasileiro de Estudos Monárquicos do Rio Grande do Sul (IBEM-RS), a mais antiga instituição monárquica em atividade no Brasil. Inspirado no IBEM do Rio de Janeiro, pretendia influenciar na Assembleia Constituinte convocada pelo então Presidente Sarney para que fosse retirada da futura Constituição a cláusula pétrea que mantinha os monarquistas na ilegalidade. Muito além desse objetivo, o IBEM-RS conseguiu que fosse convocado um plebiscito sobre forma e sistema de governo. Vários fatores contribuíram para a nossa derrota no plebiscito, mas isso não impediu que o IBEM-RS fosse o embrião para o renascimento do Movimento Monárquico no Brasil. Hoje, quando vemos cada vez mais bandeiras imperiais nos protestos contra o governo, lembremo-nos daquele grupo de idealistas que teve a coragem de fundar uma organização monárquica quando isto era ilegal e visto como um delírio de saudosistas fora da realidade. Lembremos especialmente dos fundadores já falecidos: Carlos Matte, Manoel Leão, Luiz Rothmann, Aldo Campagnola. Um grande abraço a todos os monarquistas do Brasil e em particular aos associados e amigos do IBEM-RS.
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