Por Redação O Sul | 4 de agosto de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O anúncio de uma paralisação nesta quinta-feira dos servidores das áreas da segurança pública – Polícia Civil, Brigada Militar, Serviços Penitenciários – em protesto pelo parcelamento dos salários do mês de julho, mereceu ontem uma avaliação e um apelo do governador gaúcho, José Ivo Sartori. O governador afirma que considera normal o protesto, mas critica o “exagero”. Quanto à possibilidade de que a mobilização desencoraje as pessoas a saírem de casa nesta quinta-feira, o governador disse que “o governo está fazendo a sua parte” e que espera que todos os serviços sejam mantidos para a população. O governador insinua a possibilidade de participação de partidos de oposição na organização da manifestação de hoje ao desejar que “isso não se confunda politicamente”.
Sindilojas defende normalidade
Embora solidário com o movimento dos servidores da área da segurança, o Sindilojas Porto Alegre emitiu nota ontem para destacar que repudia qualquer ato que prejudique a sociedade e que deixe a população sem um serviço básico, como o da segurança pública. A entidade orienta, em nota, que os lojistas abram seus estabelecimentos e trabalharem normalmente nesta quinta-feira.
Bancos fecham
Ontem, o juiz Jorge Alberto Araújo, titular da 5ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, decidiu aceitar o pedido de liminar do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região Metropolitana e da Federação dos Trabalhadores em Instituições Financeiras para os bancos não abram suas portas nesta quinta. A medida atinge as agências das seguintes instituições: Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banrisul, Banco Safra, Banco HSBC, Itaú Unibanco e Banco Bradesco, em todo o território do Rio Grande do Sul.
Empresários japoneses de olho em investimentos
Tendo à frente o presidente da Mitsubishi do Brasil, Aiichiro Matsunaga, empresários japoneses defenderam ontem a aprovação de reformas tributária e trabalhista para reduzir o custo Brasil e facilitar os investimentos internacionais no País. Eles participaram de debate na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados. Uma das questões comentadas no encontro, a correção obrigatória do salário mínimo, segundo os investidores, afeta o fluxo de caixa das empresas e compromete a competitividade de indústria brasileira.
Justiça dá tratamento de terrorista ao MST
Andaram bem os promotores Julianna Giovanni Gonçalves e Sérgio Luis Serafim do MP de Goiás ao citarem atos de violência praticados e pedirem a prisão de um grupo de sem-terra que, segundo eles, “constitui e integra uma organização criminosa”. Também merecem aplausos os magistrados juízes Thiago Brandão Boghi, Rui Carlos de Faria, Vitor Umbelino Soares Júnior e a juíza Aline Freitas da Silva que acolheram a denúncia, e determinaram as prisões… É a primeira vez que a Justiça aceita denúncia do Ministério Público contra integrantes da organização MST com base na Lei 12.850 que tipifica organizações criminosas. Na denúncia, os promotores sustentam que os membros do MST “constituem e integram uma organização criminosa”.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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