Quarta-feira, 22 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 7 de novembro de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O governador José Ivo Sartori está em Brasília. Ontem, esteve na Casa Civil da Presidência da República definindo com o ministro Eliseu Padilha algumas questões pontuais da gestão gaúcha. Depois, Padilha levou-o ao terceiro andar do Palácio do Planalto para um encontro fora de agenda com o presidente Michel Temer. Além de amenidades, o governador gaúcho admitiu ter levado a Temer questões que fazem parte do final de gestão. A visita foi encerrada com um encontro,já de volta ao terceiro andar, ao ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun. Sartori esteve tratando de recursos para a área da segurança pública, em especial do sistema prisional, e verificando o andamento dos termos do pré-acordo do Regime de Recuperação Fiscal.
Discurso não muda, segundo Sartori
Antes de deixar o Palácio do Planalto, o governador conversou com o colunista. Sartori garantiu que até o último dia de governo manterá o mesmo ritmo. “Não teremos café frio”, confirmou. E disse que continua gerindo e cobrando dos auxiliares que mantenham-se atentos à gestão, “porque o meu discurso não muda: eu digo o mesmo antes, durante e no final do governo”.
Eleição que divide
A eleição para a próxima mesa da Assembleia já divide o bloco do Progressista. Ali, existem três deputados que pretendem presidir o Legislativo: o decano Adolfo Britto, Ernani Polo e Sérgio Turra.
Eleição no voto
Há uma corrente expressiva de deputados que defende o fim do acordo que assegura o rodízio entre as quatro maiores bancadas na presidência, cumprindo o que prevê o regimento interno do Legislativo: mandatos da mesa diretora,de dois anos.
Assim, a disputa seria direta no voto, em plenário, com a eleição de dois presidentes a cada legislatura, ao invés de quatro.
Bolsonaro já pensou em Joaquim Barbosa
Ontem foi dia de circular no Congresso e conversar com aliados próximos do presidente eleito Jair Bolsonaro. É fato que em algum momento, ele chegou a pensar no nome do ministro aposentado do STF Joaquim Barbosa para a sua equipe. Mas isso, ainda antes da filiação de Barbosa ao PSB. Portanto, há bem mais de um ano. O juiz Sérgio Moro porém, sempre esteve no radar de Bolsonaro.
Bolsonaro não descarta uma reforma da Previdência “possível”
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), retornou ontem a Brasília em alto estilo. O Congresso Nacional mereceu um esquema especial de segurança diante das visitas do presidente Michel Temer e do presidente do STF, Dias Toffoli, para a sessão de homenagem aos 30 anos das Constituição.
Aprovar o que é possível
Bolsonaro está realista em relação ao que pode ser alterado na Previdência pelo atual Congresso: “não é a que queremos, mas é a que podemos aprovar. Talvez haja oportunidade (de votar). Gostaríamos que saísse alguma coisa. É aquilo que podemos aprovar na Câmara e no Senado”.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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