Segunda-feira, 01 de dezembro de 2025
Por Redação O Sul | 1 de dezembro de 2025
Scarlett Johansson voltou a se manifestar em apoio a Woody Allen, diretor acusado de ter abusado sexualmente de sua enteada, Dylan Farrow, no início dos anos 1990. O caso voltou a repercutir em Hollywood mediante ao surgimento do movimento #MeToo e a acusações contra nomes poderosos da indústria, como o produtor Harvey Weinstein, em 2017. Desde então, vários atores que trabalharam com o cineasta se manifestaram publicamente contra ele, como Timothée Chalamet, Drew Barrymore, Mira Sorvino, dentre outros.
Estrela de “Match Point”, “Scoop — O grande furo” e “Vicky Cristina Barcelona”, Johansson, no entanto, permaneceu ao lado do parceiro de trabalho. Em entrevista ao Hollywood Reporter, em 2019, a atriz afirmou: “Eu adoro o Woody. Acredito nele e trabalharia com ele a qualquer hora.”
Em nova entrevista, ao Daily Telegraph, a estrela da Marvel voltou a comentar o caso e disse que não tem a exata medida se o apoio prejudicou sua carreira.
“Você nunca sabe exatamente qual será o efeito dominó. Mas minha mãe sempre me incentivou a ser eu mesma, a entender que é importante ter integridade e defender aquilo em que acredito”, afirmou Johansson, que lançou recentemente seu primeiro longa como diretora, “A incrível Eleanor”.
Woody Allen sempre negou as acusações da enteada e da ex-companheira, Mia Farrow. O diretor foi inocentado em investigações pela justiça americana. Recentemente, o diretor conseguiu fechar uma parceria com importante cidade europeia: Madrid. A capital espanhola deverá ser o cenário do próximo longa do cineasta, o primeiro desde “Golpe de sorte” (2023), rodado na França.