Terça-feira, 23 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 7 de agosto de 2020
Antes de assumir o cargo no MEC, Ilona Becskehazy atuou como consultora na área de educação
Foto: Divulgação/MECO governo federal exonerou a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Ilona Maria Lustosa Becskehazy Ferrão de Sousa. A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (07), com assinatura do ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto.
Também foi publicada a exoneração de Maria Fernanda Nogueira Bittencourt do cargo de secretária-executiva adjunta do Ministério da Educação. Nos dois casos, a publicação não inclui a nomeação de quem passará a ocupar os postos.
No entanto, na última quarta-feira (05), o ministro da Educação, Milton Ribeiro, já havia anunciado que convidou Izabel Lima Pessoa para o cargo que era ocupado por Ilona na Secretaria de Educação Básica.
Ilona estava na pasta desde que Janio Macedo pediu demissão do cargo, em 9 de abril. Macedo esteve na função por quase um ano.
Em 18 de julho, Ilona publicou o texto “Quem será que gostaria de ver a Ilona fora do MEC/SEB?”, no qual rebate acusações como a de ser “globalista” por ter trabalhado na Fundação Lemann, de ser “cirista” (neologismo ligado à família dos políticos Ciro Gomes e Cid Gomes) por ter estudado a educação em Sobral (CE) e de ser “jornalista de esquerda” por ter trabalhado na CBN.
No mesmo texto, Ilona afirma que, nos primeiros 90 dias no MEC, ela trabalhou para “melhorar processos de gestão”, montar equipe, melhorar a interação com o Conselho Nacional de Educação, entre outras ações. Na quarta, ela participou de uma audiência pública no Senado sobre a educação na pandemia de coronavírus.