Sábado, 20 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Saúde Sedentarismo aumenta risco de morrer por coronavírus

Compartilhe esta notícia:

Entre os fatores de risco para uma versão grave da doença, apenas a idade avançada e um histórico de transplante de órgãos superam o sedentarismo

Foto: Reprodução
(Foto: Reprodução)

A falta de exercícios físicos está associada a um maior risco de desenvolver a forma mais grave da Covid-19 e morrer em conseqüência da doença, aponta um estudo realizado com quase 50 mil pacientes, publicado nesta quarta-feira (13) na “British Journal of Sports Medicine”.

Pessoas que estavam sedentárias há pelo menos dois anos antes da pandemia eram mais propensas a serem hospitalizadas, necessitar de cuidados intensivos e morrer devido ao coronavírus, em comparação com pacientes que mantinham uma atividade física, segundo a pesquisa.

Entre os fatores de risco para uma versão grave da doença, apenas a idade avançada e um histórico de transplante de órgãos superam o sedentarismo, indicaram os pesquisadores. Em comparação com outros fatores, como tabagismo, obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares e câncer, “a inatividade física foi o fator de risco mais importante em todos os resultados”, enfatizaram.

Os fatores de risco mais ligados à Covid-19 são idade avançada, sexo masculino e algumas patologias pré-existentes, como diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares, mas o estilo de vida sedentário ainda não havia sido estudado. Para analisar seu possível impacto na gravidade da infecção, hospitalização, necessidade de reanimação e óbito, os pesquisadores compararam a evolução de 48.440 adultos com Covid-19 entre janeiro e outubro de 2020, nos Estados Unidos.

A idade média dos infectados era de 47 anos e 62% deles eram mulheres. Em média, seu IMC (índice de massa corporal) era 31, logo acima do limiar de obesidade. Cerca de metade não tinha doenças prévias, como diabetes, doença pulmonar crônica, cardiovascular ou renal e câncer. Quase 20% apresentavam uma dessas comorbidades, e 32% tinham duas ou mais.

Todos haviam declarado seu nível de atividade física regular pelo menos três vezes entre março de 2018 e março de 2020, durante consultas médicas. Entre eles, 15% se descreviam como inativos (0 a 10 minutos de atividade física por semana); 7% afirmavam respeitar as recomendações de saúde (no mínimo 150 minutos semanais), e os outros diziam praticar “alguma atividade” (11 a 149 minutos por semana).

Cerca de 9% desses pacientes foram hospitalizados e 2%, morreram. Após consideradas as diferenças por idade, etnia e comorbidades, as pessoas sedentárias com a Covid-19 tinham mais do que o dobro de chances de serem internadas do que aquelas mais ativas. Além disso, apresentavam 73% mais probabilidades de precisar de reanimação e eram 2,5 vezes mais suscetíveis a morrer por causa da infecção. No entanto, o estudo não fornece provas de uma ligação direta entre a falta de exercícios e os resultados obtidos.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Saúde

Colômbia anuncia confinamento de 12 milhões de pessoas contra terceira onda do coronavírus
Voos entre Brasil e França estão suspensos até 19 de abril por conta do coronavírus
https://www.osul.com.br/sedentarismo-aumenta-risco-de-morrer-por-coronavirus-aponta-estudo/ Sedentarismo aumenta risco de morrer por coronavírus 2021-04-14
Deixe seu comentário
Pode te interessar