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Porto Alegre Segunda fase da Operação Casas de Areia é deflagrada em Porto Alegre para combater fraudes na venda de imóveis

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Um mandado de busca e apreensão foi cumprido em um apartamento que seria a sede de uma empresa

Foto: Polícia Civil/Divulgação
A 2ª fase consiste no cumprimento de mandado de busca e apreensão em apartamento em Porto Alegre, que seria a sede de empresa de consultoria empresarial. (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Na manhã desta quarta-feira (12), a Polícia Civil desencadeou a 2ª fase da Operação Casas de Areia. O objetivo é de prosseguir com investigação de eventuais crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e fraude à execução praticados por sócios e partícipes de um grupo econômico formado por empresas que vendiam imóveis e casas nas cidades de Imbé, Tramandaí e Xangri-lá, no Litoral Norte gaúcho.

A ação foi realizada pela Divisão Estadual de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro, por meio da Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes de Lavagem de Dinheiro  do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais).

Segundo as investigações, as empresas são suspeitas de assumirem obrigações sem lastro financeiro para honrá-las com as vítimas, de maneira proposital. Supõe-se que haja, no mínimo, 200 vítimas dos crimes investigados, sendo que o grupo já responde a 400 ações cíveis relacionadas aos empreendimentos. Na ação, foram apreendidos documentos, celulares e mídias que serão analisadas.

A 2ª fase consiste no cumprimento de mandado de busca e apreensão em apartamento em Porto Alegre, que seria a sede de empresa de consultoria empresarial, a qual serviria para receber pagamentos destinados ao grupo investigado a fim de evitar os bloqueios das contas por credores vítimas.

Tal empresa serviria também para que o grupo continuasse operando, além de efetuar o pagamento de contas pessoais e transferência de dinheiro para os sócios investigados, conforme documentos apreendidos na 1ª fase da operação.

Na fase desta quarta-feira, foi realizado o bloqueio de contas da empresa acima e de dois familiares de sócios que, da mesma forma, cediam contas bancárias para que as companhias do grupo pudessem também receber valores e efetuar pagamentos e transferências aos sócios, a fim de ludibriarem as vítimas que moviam ações cíveis visando o ressarcimento de seus prejuízos pelas casas não entregues.

Da mesma forma houve o sequestro de dois imóveis de investigados que estavam em nome de terceiros com o intuito de ocultação patrimonial. Ainda foi deferido pelo juízo o afastamento do sigilo bancário e fiscal de todos os envolvidos.

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