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Mundo Segundo a Organização Mundial da Saúde, o mundo registrou mais de 5 milhões de novos casos de coronavírus na pior semana da pandemia

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Há a perspectiva de uma nova onda de contágios antes do final do ano. (Foto: Getty Images)

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse nesta segunda-feira (19) que mais de 5,2 milhões novos casos de covid-19 foram reportados à agência nos últimos sete dias. Essa é a pior contagem desde o início da pandemia.

“Na última semana, houve um aumento nos novos casos da covid-19 pela oitava semana consecutiva, com mais de 5,2 milhões de casos reportados – o maior número em uma semana até agora”, disse Ghebreyesus em entrevista coletiva.

Segundo o balanço da agência de saúde das Nações Unidas, na última semana, 5.228.318 novas infecções foram registradas. O número é 13,9% maior que na semana anterior.

Antes, o recorde de novos casos em sete dias em todo o mundo tinha sido registrado na semana de 4 de janeiro. Foram 5.044.078 pacientes infectados.

A alta de casos é puxada pela Índia, que bateu recorde de novos infectados pela 13ª vez nos últimos 15 dias. Foram mais de 1,5 milhão de novos casos nos últimos sete dias.

Mortes aumentam

Ghebreyesus disse também que o número de mortes por coronavírus vem aumentando nas últimas cinco semanas – nos últimos sete dias foram 83.021, um aumento de 7% em relação à semana anterior.

“Números grandes podem nos deixar insensíveis”, disse Ghebreyesus. “Mas cada uma dessas mortes é uma tragédia para famílias, comunidades e nações.”

Ele relembrou que o primeiro 1 milhão de mortes aconteceu após nove meses de pandemia, em setembro do ano passado. Quatro meses depois, o mundo registrava 2 milhões de mortos, e em três meses alcançou a triste contagem dos 3 milhões.

Controle é possível

O diretor-geral mantém seu otimismo expressado na semana passada. Segundo ele, ainda que a pandemia esteja longe de acabar, é possível controlá-la nos próximos meses.

Ele defende que ações coordenadas de saúde pública sejam criadas e respeitadas pela população, e também defende que o acesso igualitário à vacinação seja garantido pelos governos.

“A pandemia da covid-19 vai retroceder. Mas ainda teremos todos aqueles desafios que já tínhamos antes, como a crise climática”, alertou o chefe da OMS.

Greta 

Por ocasião do Dia da Terra, em 22 de abril, a OMS convidou a ativista do clima, Greta Thunberg, para debater o tema e anunciar doação de mais de 100 mil euros (cerca de R$ 670 mil) para a aliança Covax – que distribui doses de vacinas para países subdesenvolvidos e em desenvolvimento.

Perguntada por um jornalista sobre a forma com que o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro – que a chamou de pirralha em 2019 após críticas sobre o assassinato de lideranças indígenas –, vem lidando com as crises do clima e da covid-19, Thunberg ponderou que ele “falhou”.

“Claro, eu não acho que devemos nos concentrar em falar sobre os indivíduos, pois este é um problema muito maior, mas é claro que Bolsonaro tem uma grande responsabilidade tanto no que diz respeito ao clima, quanto ao meio ambiente e, claro, podemos ver a resposta que o Brasil teve durante a pandemia da covid. Acho que só posso falar por mim, mas posso dizer com segurança que ele falhou em assumir a responsabilidade necessária para proteger as condições de vidas de agora e futuras para a humanidade”, disse a jovem ativista.

Novo perfil 

O diretor-geral da OMS alertou que o perfil de infectados que precisam de hospitalização tem mudado em um “ritmo alarmante”. Antes, pessoas idosas ou com outras doenças tinham maior risco de complicações da doença, mas os jovens vêm precisando de maior assistência.

“As infecções e hospitalizações por covid-19 entre pessoas com idades de 25 a 59 anos têm aumentado em um ritmo alarmante”, disse Ghebreyesus. “Possivelmente como o resultado das variantes altamente transmissíveis e o aumento de eventos sociais entre jovens adultos.”

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