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Política Bolsonaro disse que partiu do advogado-geral da União a orientação para ele não comparecer ao depoimento determinado pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes

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Bolsonaro disse considerar inadequado o fato de ser alvo do inquérito. (Foto: Alan Santos/PR)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que partiu do advogado-geral da União, Bruno Bianco, a orientação para que ele não comparecesse à oitiva da Polícia Federal (PF) marcada para a última sexta-feira (28).

Naquele dia, o mandatário desobedeceu a uma determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e se negou a prestar depoimento antes que a ordem fosse avaliada pelo plenário da Corte.

“A decisão foi do advogado, que é como um médico para mim. Eu sigo as orientações, afinal, melhor que discutir na mídia é discutir nos autos”, disse o presidente.

Na data, no horário marcado para a oitiva, Bianco compareceu à sede da PF no lugar de Bolsonaro e entregou o pedido de anulação da inquirição. A determinação de Moraes era para que o chefe do Executivo fosse ouvido no inquérito que apura suposto vazamento de dados sigilosos da PF.

No ano passado, o mandatário divulgou informações sobre investigação da corporação enquanto lançava dúvidas sobre a lisura do processo eleitoral brasileiro, durante uma live em que prometera demonstrar a fragilidade da urna eletrônica.

Na última segunda-feira (31), Bolsonaro disse considerar inadequado o fato de ser alvo do inquérito. Ele argumentou que, quando exibiu os documentos referentes à investigação, eles não eram sigilosos. “Aquele inquérito feito pela Polícia Federal a pedido do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no ano passado sempre foi ostensivo, não tinha grau de sigilo nenhum”, afirmou o chefe do Executivo.

Na notícia-crime que inaugurou a apuração sobre o vazamento, contudo, ministros do TSE alegaram que “os documentos encaminhados à PF contêm tarja destacada em vermelho com o aviso de sigilo”. A peça foi assinada por sete integrantes do tribunal, inclusive por Moraes.

O inquérito divulgado por Bolsonaro nas redes sociais foi aberto pela Polícia Federal dez dias após o segundo turno das eleições de 2018 para apurar uma denúncia de invasão do sistema interno do TSE. Não foram encontrados indícios de que o ataque tenha afetado o resultado das eleições daquele ano nem qualquer outro sinal de efetividade na violação da segurança da urna eletrônica.

Em agosto do ano passado, o mandatário usou o caso para tentar desqualificar a urna e emplacar a adoção do voto impresso, rejeitada pela Câmara dos Deputados.

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